Catarina Martins desafia executivo "paralisado" a governar

A coordenadora do BE desafiou hoje o executivo a remodelar-se, reorganizar-se ou fazer "o que quiser" para assumir a responsabilidade de governar, deixando de estar de paralisado e a "tropeçar tantas vezes nos seus próprios pés".

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Lusa
22/05/2023 12:52 ‧ 22/05/2023 por Lusa

Política

Bloco de Esquerda

"Podemos e devemos dizer ao Governo que os seus erros quotidianos são inaceitáveis e podemos e devemos desmontar cada um deles, mas a responsabilidade nossa, enquanto oposição - mas eu diria do país todo - é não ficar só a falar das vezes que o Governo tropeça nos seus próprios pés, dos seus erros ou das explicações que tem que dar sobre os casos, é também chamar o Governo à sua responsabilidade de governar", afirmou Catarina Martins durante um encontro promovido pelo BE com um grupo de amas que reivindicam salários e direitos laborais plenos.

Na opinião da líder do BE, o executivo do PS, porque não consegue "organizar-se sequer internamente", não pode "continuar a adiar todas as decisões que contam para quem trabalha".

"Chamar a ministra do Trabalho ao parlamento é uma das formas de dizer também que o Governo tem de assumir responsabilidade e não pode estar paralisado. Remodele-se, reorganize-se, faça o que quiser", desafiou.

Para Catarina Martins, com "uma maioria absoluta há pouco mais de um ano, ninguém perdoaria que o Governo ficasse parado todo este tempo".

"Temos um Governo que é capaz de tropeçar tantas vezes nos seus próprios pés, que faz tantos erros, que está tão descredibilizado, que dá até vergonha alheia à maior parte da população, que é um Governo que não é capaz neste momento de dizer nada nem sobre os salários, nem sobre a habitação, nem sobre a saúde, nem sobre as amas. Sobre nada", criticou.

Sobre este caso concreto das amas, a coordenadora bloquista defendeu que a ministra Ana Mendes Godinho tem que ir ao parlamento falar sobre este tema e "responder sobre a regulamentação da profissão para que haja contratos sem nenhuma dúvida", bem como esclarecer "sobre as contas e as transferências para as IPSS para garantir que são feitas de acordo com os contratos".

Catarina Martins enfatizou que "as amas já esperam há tempo mais".

"A adenda com a CNIS foi assinada em dezembro, de dezembro para cá as amas ouviram falar dos milhões da TAP, das indemnização milionárias, de cenas rocambolescas em ministérios, ouviu-se falar de tudo e nestes cinco meses não foi feito nada para garantir o que estava prometido: que é o contrato de trabalho e o salário porque assinar a adenda não chega", lamentou.

Leia Também: Moção de Mortágua elegeu 81% dos delegados à Convenção Nacional do BE

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