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Eutanásia? PS "respeita" Papa, mas diz que é tema "mais do que resolvido"

João Torres considera tratar-se de um "tema mais do que resolvido na sociedade portuguesa" e que a decisão da AR expressa a "opinião maioritária dos portugueses e das portuguesas".

Eutanásia? PS "respeita" Papa, mas diz que é tema "mais do que resolvido"

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista, João Torres, comentou, este sábado, as declarações do Papa Francisco sobre a aprovação da Eutanásia pelo Parlamento português, mas destacou que, apesar de "respeitar a opinião", trata-se de um tema que está "mais do que resolvido na sociedade portuguesa".

"Nós respeitamos a opinião de todos sobre o tema da eutanásia. Parece-me, no entanto, que este é um tema mais do que resolvido na sociedade portuguesa", sublinhou em declarações aos jornalistas.

Em causa está o facto de o Papa Francisco ter criticado a aprovação do decreto sobre a morte medicamente assistida, considerando que o Parlamento português promulgou uma lei para matar.

No entanto, João Torres lembrou que o país "já teve vários momentos de discussão na Assembleia da República" sobre a eutanásia e, "antes mesmo de o assunto ser tratado na Assembleia da República, houve uma grande reflexão no conjunto da sociedade sobre essa matéria". 

"Diria que hoje todos os portugueses têm uma opinião sobre o tema da eutanásia", considerou o socialista, acrescentando que a aprovação do decreto expressa não só a realidade da Assembleia da República, "como também a opinião maioritária dos portugueses e das portuguesas".

Sublinhe-se que o diploma sobre a morte medicamente assistida, que tinha sido anteriormente vetado pelo Presidente da República, foi confirmado na sexta-feira com um total de 129 votos a favor, obrigando agora o chefe de Estado a promulgá-lo.

De acordo com a Constituição da República, perante um veto, o Parlamento pode confirmar o texto por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, 116 em 230, e nesse caso, o Presidente da República terá de promulgar o diploma no prazo de oito dias a contar da sua receção.

Leia Também: "Lei para matar". Papa critica aprovação da eutanásia no Parlamento

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