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Marcelo "está, seguramente, arrependido desta maioria absoluta"

Catarina Martins considera que, mais do que estar sempre a comentar a polémica em torno de João Galamba, o importante seria falar de problemas que precisam de uma solução.

Marcelo "está, seguramente, arrependido desta maioria absoluta"
Notícias ao Minuto

11:13 - 08/05/23 por Notícias ao Minuto

Política Catarina Martins

Catarina Martins considerou, esta segunda-feira, que existem dois grandes problemas com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e disse acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa é um dos que estão muito arrependidos com esta maioria absoluta.

A coordenadora do Bloco de Esquerda comentava a polémica em torno de João Galamba e que provocou alguma tensão entre o primeiro-ministro - que decidiu não aceitar a demissão do ministro - e Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou esta decisão errada.

Começando por elencar "dois problemas" do ministro João Galamba, Catarina Martins considerou que não "se conhece uma ideia" deste último para a resolução dos problemas do país.

O primeiro problema, elencou, é a falta de credibilidade. "E quando não se tem, perde-se a legitimidade democrática para resolver problemas do país". Em segundo, nomeou a "falta de respostas nas áreas em que é preciso", nomeadamente relacionadas com a CP e a TAP. 

"Continuamos com inúmeros problemas e ninguém reconhece uma ideia ao ministro João Galamba", criticou.

Por fim, questionada sobre a atuação do Presidente da República nesta situação, a bloquista considerou que Marcelo Rebelo de Sousa "está numa situação complicada desde que deu a mão a António Costa para ir a eleições antecipadas e para que o partido socialista tivesse maioria absoluta".

"Esta muita gente arrependida desta maioria absoluta no país e o Presidente da República é, seguramente, um deles", atirou.

Questionada, ainda, se acredita que o PS perderia a maioria absoluta caso houvesse eleições antecipadas, Catarina Martins considerou que não vale a pena continuar a comentar um assunto que apenas ao “Governo e ao Presidente da República dizem respeito”. Acrescentou, ainda, que o país ganharia mais se se falasse de problemas concretos e se se procurassem soluções para os mesmos.

"Ganhávamos sim em colocar problemas concretos em cima da mesa. Nada ajuda mais um Governo que é incapaz de responder ao país do que, no país, falar-se de tudo menos do que é preciso resolver", sustentou, em declarações aos jornalistas no bairro do Casal do Gil, em Lisboa, onde os moradores estão a receber ordens de despejo.

[Notícia atualizada às 12h19]

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