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"Quem gosta de ser primeiro-ministro, dificilmente daria bom Presidente"

O primeiro-ministro destacou a "dificuldade" que um chefe de Estado que foi primeiro-ministro pode ter "em não se intrometer". "Não é esse o papel do Presidente da República", frisou.

"Quem gosta de ser primeiro-ministro, dificilmente daria bom Presidente"

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, este sábado, que “não tem vocação para ser figura histórica” e descartou a possibilidade de se candidatar à Presidência da República.

Numa entrevista ao programa ‘Discutir Portugal’ da CNN Portugal, conduzida por António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), o chefe de Governo foi questionado sobre como gostaria que abordassem a sua governação daqui a 30 anos. 

“Eu espero que quando deixar de governar haja tanta coisa que daqui a 30 anos ninguém se lembre da minha existência. Não tenho nenhuma vocação para ser figura histórica, tenho o empenho de cada dia cumprir bem a minha função”, respondeu.

Sobre um dia poder vir a ser chefe de Estado, Costa lembrou que tal “é uma função que sempre disse que nunca desempenharia” e considerou que “quem gosta de ser primeiro-ministro, dificilmente daria um bom Presidente da República”.

E explicou: “Eu admito que quem tenha sido primeiro-ministro e depois tenha sido Presidente da República, deve ter uma enorme dificuldade em não se intrometer. Não é esse o papel do Presidente da República”.

António Costa disse ainda que “cada um deve cumprir a sua função no seu momento” e espera que daqui a 30 anos “outros venham fazer mais e melhor”.

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