"António Costa é capaz de dizer tudo e o seu contrário para ficar bem"
O antigo deputado do PSD comentou hoje o debate de política geral no parlamento.
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Política PSD
"António Costa é capaz de dizer tudo e o seu contrário para ficar bem num frame. Depois de 7 anos a marrar com as PPPs na saúde hoje veio vangloriar-se de serem do PS todas as PPPs na saúde feitas em Portugal. É o verdadeiro artista!", escreveu esta quarta-feira Duarte Marques, na rede social Twitter.
Num comentário ao debate de política geral no parlamento, o antigo deputado do PSD falou ainda sobre a lei do arrendamento forçado, "para intervir nos edifícios em perigo de derrocada".
"Hoje Costa usa isso para ocupar as casas dos privados quando tem milhares de casas do Estado por ocupar. Apesar de tudo, eu tenho mais respeito pelos ocupas de rastas do que pelos de gravata", pode ler-se.
Mas Duarte Marques subiu o tom e abordou a polémica da residência para estudantes que Carlos Moedas inaugurou, dizendo achar "curiosa" que este "não possa inaugurar uma residência de estudantes privada com preços de mercado mas o Governo socialista possa vender património público para fazer casas de luxo". "Hipocrisia da boa!", atirou.
A lei do arrendamento forçado foi sido p intervir nos edifícios em perigo de derrocada. Hoje Costa usa isso para ocupar as casas dos privados quando tem milhares de casas do Estado por ocupar. Apesar de tudo, eu tenho mais respeito pelos ocupas de rastas do que pelos de gravata.
— Duarte Marques (@DuarteMarques) March 22, 2023
Por fim, refere "um momento não populista de António Costa hoje no debate" que foi "defender e assumir a decisão da Transtejo de comprar barcos em separado das baterias".
Recorde-se que segundo um relatório do TdC, o conselho de administração da Transtejo/Soflusa é acusado de práticas ilegais e irracionais e na sequência do qual pediu a exoneração, já aceite pelo Governo.
Em causa está a compra de nove baterias, pelo valor de 15,5 milhões de euros (ME), num contrato adicional a um outro contrato já fiscalizado previamente pelo TdC para a aquisição, por 52,4 ME, de dez (um deles já com bateria para testes) novos navios com propulsão elétrica a baterias, para assegurar o serviço público de transporte de passageiros entre as duas margens do Tejo.
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