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Arménio Carlos diz que disputa está a 'descentrar atenções'

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que a disputa interna dentro do PS está a ajudar a "descentrar as atenções" da "profundíssima derrota" da coligação PSD/CDS-PP nas Europeias, exigindo a convocação de eleições antecipadas.

Arménio Carlos diz que disputa está a 'descentrar atenções'
Notícias ao Minuto

17:20 - 28/05/14 por Lusa

Política PS

"As questões partidárias cada um que as resolva como muito bem entender mas uma coisa é certa toda esta polémica que neste momento se está a verificar em torno da situação interna do PS origina uma coisa: é que neste momento ninguém fala da profundíssima derrota que a coligação governamental teve, o PSD e o CDS, no último domingo", referiu o secretário-geral da CGTP.

Arménio Carlos defendeu que, com os resultados registados nas eleições Europeias, a coligação PSD/CDS-PP "não têm base eleitoral susceptível de continuar a governar": "Susceptível de justificar um conjunto de propostas que neste momento estão a preparar desde a destruição da contratação coletiva, a redução da contribuição, a denominada reforma do Estado para despedir trabalhadores e serviços públicos", referiu.

Questionado, então, se o PS está desta forma a beneficiar o Governo, Arménio Carlos considerou disse "ler de toda esta questão que a situação interna do PS está a descentrar as atenções daquilo em que se devia estar concentrados, ou seja exigir a demissão do Governo, exigir a convocação de eleições antecipadas".

O dirigente sindical falava aos jornalistas, em Santo Tirso, após um encontro com trabalhadores da fábrica têxtil JMA, começando por considerar a disputa pela liderança socialista ente António José Seguro e António Costa "uma questão que é do PS e compete ao PS no plano dos seus militantes e dos seus dirigentes resolver", mas acabou por falar em prioridades para "projetos pessoais e nacionais".

"Mais do que defender projetos pessoais e partidários, é preciso é defender os projetos nacionais de desenvolvimento económico e social do país e simultaneamente dar resposta às necessidades e anseios de tantas pessoas que cada vez vivem pior e com medo e sem esperança", concluiu.

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