PCP: "Forte adesão" à greve por "razões justas" das reivindicações
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que a "forte adesão" à greve na Administração Pública é justificada pelas "razões justas" das reivindicações, apontando que "não vale a pena" o Governo "fazer o choradinho" de que não há dinheiro.
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Política PCP
Em declarações aos jornalistas, à porta do Hospital de S. João, no Porto, onde a adesão à greve marcada para hoje foi "perto de 85%", Paulo Raimundo afirmou que "há dinheiro" mas este tem que ser é bem distribuído.
"Aquilo que determina esta grande adesão à greve da Administração Pública em todos os setores é as razões justas que estes trabalhadores têm para protestar. Aquilo que estes trabalhadores estão a exigir, e justamente, é o reconhecimento das suas carreiras, aumento dos salários que dê resposta às necessidades que se colocam com o aumento do custo de vida", considerou.
Segundo o líder comunista, "não vale apena" o Governo "vir com o choradinho que não há dinheiro, que está tudo muito mal".
"Há muito dinheiro, é preciso que ele seja distribuído de forma justa e correta", defendeu.
Paulo Raimundo salientou ainda que "é preciso respeito" pelos trabalhadores da Administração Pública.
"Estas pessoas que fazem os serviços públicos funcionarem todos os dias, sem eles não há serviço público, [é preciso] que haja reconhecimento do valor que têm".
A Frente Comum, que convocou a greve de hoje já anunciou que a adesão à greve está a ser elevada, com muitas escolas encerradas e hospitais a funcionar em mínimos, segundo a Frente Comum, que convocou a paralisação.
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