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Líder da IL diz que não há "clareza" do PSD sobre acordos pós-eleitorais

O líder da IL, Rui Rocha, considerou hoje que "continua a não haver clareza" por parte do presidente do PSD sobre entendimentos pós-eleitorais, reiterando que faltam respostas no sistema político português, mas que não são as dos liberais.

Líder da IL diz que não há "clareza" do PSD sobre acordos pós-eleitorais
Notícias ao Minuto

18:37 - 10/02/23 por Lusa

Política Partidos

Rui Rocha reuniu-se esta tarde com a administração do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, tendo no final sido questionado pelos jornalistas sobre as declarações recentes do líder do PSD, Luís Montenegro, sobre a política de alianças pós-eleitorais.

"Eu quero ser claro no que diz respeito a essa resposta e, sendo claro, creio que continua a não haver clareza", respondeu.

Sobre a relação do PSD com o Chega, o líder da IL recordou que "a posição da Iniciativa Liberal está clara" uma vez que recusou entrar em qualquer solução que envolva o partido de André Ventura.

"Creio que faltam algumas respostas para clarificar o sistema político português, e essas respostas não cabem à Iniciativa Liberal. Quem as pode dar, neste momento, creio que ainda não as deu cabalmente, mas isso já não é uma preocupação que a Iniciativa Liberal deva ter relativamente ao tema", disse.

Para conseguir "um país completamente diferente", acrescentou Rui Rocha, "há um conjunto de condições" das quais os liberais não abdicam.

"No que diz respeito à política de entendimentos, o que eu posso dizer é que, hoje em dia, face às posições assumidas ou não assumidas, a Iniciativa Liberal é hoje o único voto que permite afastar o PS do Governo e não permite que o Chega entre no Governo", reiterou, deixando claro que "o parceiro possível neste momento é o PSD" para eventuais coligações pós-eleitorais.

Esta semana, em Gouveia, na Guarda, o presidente do PSD, Luís Montenegro, assegurou que não irá conversar com o presidente do Chega, André Ventura, sobre uma eventual alternativa de Governo à direita, alegando que a sua "coligação preferencial é com os portugueses".

"Eu não entro nisso. Não vou fazer isso. E podem estar descansados todos os portugueses em casa. Estou a pensar nas vossas vidas. Não estou a pensar nem na vida do doutor António Costa nem na vida do doutor André Ventura", vincou Luís Montenegro, quando questionado sobre se iria atender o telefone ou dialogar com André Ventura.

Leia Também: Governo entre PSD e Chega? "Não alinho em jogos políticos estéreis"

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