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'Trabalho Digno'? PS acusa PCP e BE de falharem com os trabalhadores

O PS destacou hoje o "amplo consenso" político alcançado na aprovação da "Agenda para o Trabalho Digno" e acusou o PCP e Bloco de Esquerda de terem falhado com os trabalhadores ao votarem contra esta reforma laboral.

'Trabalho Digno'? PS acusa PCP e BE de falharem com os trabalhadores
Notícias ao Minuto

14:55 - 10/02/23 por Lusa

Política Eurico Brilhante Dias

Esta posição foi transmitida em conferência de imprensa pelo líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, depois de o parlamento ter aprovado em votação final global as alterações laborais da "Agenda do Trabalho Digno" -- diploma que teve o apoio do PS, abstenção do PSD, Chega, PAN e Livre e que foi reprovado pelo Bloco, PCP e Iniciativa Liberal.

Tendo ao seu lado os deputados do PS Fernando José, Tiago Barbosa Ribeiro e Sérgio Monte (da UGT), Eurico Brilhante Dias salientou que apenas votaram contra esta reforma na área laboral, "que reforça os direitos dos trabalhadores", uma reduzida minoria dos 230 deputados.

"A esquerda à esquerda do PS, infelizmente, voltou a falhar aos trabalhadores, como em outras ocasiões. Esta é uma agenda de progresso dos direitos laborais. Sublinhamos que, ao fim de meses de trabalho, no conjunto das alterações apresentadas, o PS só votou de forma isolada pouco mais de uma dezena de vezes", assinalou.

De acordo com os dados apresentados por Eurico Brilhante Dias, "mais de seis dezenas de alterações foram votadas por unanimidade".

"Quer o Bloco de Esquerda, quer o PSD, votaram ao lado do PS mais de uma centena de vezes. Estamos perante um processo construído, trabalhado, muitas vezes com animada participação, mas que teve em diferentes componentes maiorias que foram muito para além da maioria do PS", reforçou.

Em relação ao posicionamento do PCP e do Bloco de Esquerda, Eurico Brilhante Dias considerou incompreensível o voto contra desses partidos, sobretudo face aos progressos que entende terem sido registados ao nível da contratação coletiva.

Neste ponto, o presidente do Grupo Parlamentar do PS afirmou que "foi dado um passo em frente para dinamizar contratação coletiva e para limitar a sua caducidade, através da introdução de elementos de natureza arbitral".

"Protege-se a negociação coletiva e não se deixa caducar a contratação coletiva sem que haja previamente um processo arbitral. Estranhamos que, num momento destes, em que se dá este passo para abrir o processo negocial, protegendo naturalmente as organizações de trabalhadores, a esquerda à esquerda do PS tenha falhado este momento histórico de apoio aos representantes dos trabalhadores", declarou.

Leia Também: Agenda do Trabalho Digno aprovada com votos favoráveis apenas do PS

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