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BE exige acesso ao subsídio de desemprego pelos trabalhadores da Siaco

São João da Madeira, Aveiro, 07 fev 2023 (Lusa) -- A coordenadora do BE, Catarina Martins, exigiu hoje o acesso ao subsídio de desemprego pelos trabalhadores da Siaco, em São João da Madeira, e "assacadas todas as responsabilidades" aos patrões que encerraram a fábrica sem qualquer aviso.

BE exige acesso ao subsídio de desemprego pelos trabalhadores da Siaco
Notícias ao Minuto

11:01 - 07/02/23 por Lusa

Política Catarina Martins

"A empresa não informou os trabalhadores de nada, pura e simplesmente a porta está fechada, nem sequer têm um papel para terem acesso ao subsídio de desemprego", afirmou Catarina Martins que se deslocou à porta daquela unidade fabril de calçado hoje de manhã.

Em causa está a situação de uma centena de trabalhadores da Siaco, em São João da Madeira, com a qual a líder bloquista se quis solidarizar, numa ação que acabou por incluir no programa das jornadas parlamentares do BE, que terminam hoje no distrito de Aveiro.

"Estamos a falar de pessoas que ganham o salário mínimo nacional, estão aqui pessoas, com quem eu falei, que trabalham aqui há mais de 40 anos, casais, os dois a trabalhar aqui, décadas e décadas a trabalhar aqui, e os patrões decidem fechar a porta e fugir e nem sequer um papel lhes dão para o subsídio de desemprego, num momento em que os preços estão tão altos e as prestações das casas estão a subir, esta gente não sabe o que fazer à sua vida", defendeu Catarina Martins.

Segundo a líder do Bloco, as prioridades imediatas são o "acesso ao subsídio de desemprego" por parte dos trabalhadores e "que sejam assacadas todas as responsabilidades" aos proprietários da fábrica.

O BE informou a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), com quem se reuniu na segunda-feira, e questionou, por escrito, o Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

Nessa pergunta, questionam o Governo sobre as medidas que tomará para "garantir que os trabalhadores têm acesso ao subsídio de desemprego ainda no mês de fevereiro" e se a ACT "já tomou todas as diligências necessárias para a responsabilização da empresa".

Os bloquistas querem saber se as "autoridades tuteladas pelo Ministério do Trabalho foram informadas do processo de insolvência" e "que apreciação foi feita desse processo".

Para Catarina Martins, "este desrespeito por quem trabalha é absolutamente inaceitável e é dos piores problemas que o país tem".

"Os trabalhadores é que criam riqueza. Os senhores patrões desta empresa, que deixam os trabalhadores ao frio à porta, seguramente não ganham o salário mínimo nacional e tudo o que eles têm foi produzido por esta gente que está aqui", sublinhou.

Leia Também: Fábrica Siaco fecha "de surpresa" e deixa mais de 100 pessoas sem emprego

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