"Degradação" das condições dos imigrantes deve-se a "política errada"

O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que a "degradação absoluta" em que vivem alguns imigrantes em Portugal "é o resultado de políticas de imigração erradas", defendendo uma "imigração controlada, que permita a integração".

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Lusa
06/02/2023 19:30 ‧ 06/02/2023 por Lusa

Política

CHEGA

preciso termos uma política de imigração controlada, que permita a integração, que permita que quem venha possa concretizar os seus sonhos de ter uma família, de ter condições de habitabilidade dignas. E não o que temos visto, que é a degradação absoluta das condições em que as pessoas vivem, fruto de uma política de imigração errada que tem facilitado a entrada e a nacionalidade de forma massiva", afirmou André Ventura.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder do Chega referiu o caso do incêndio que deflagrou no sábado à noite num prédio em Lisboa, e que provocou dois mortos, um dos quais um jovem de 14 anos, 14 feridos e 22 desalojados.

De acordo com a última atualização do Serviço Municipal de Proteção Civil, até agora apurou-se que viviam no prédio em causa dois cidadãos belgas, dois argentinos, dois portugueses, três bengalis e 15 indianos.

Esta situação levantou novamente a questão da sobrelotação nas habitações.

"Não podemos dizer às pessoas para virem sem qualquer critério quando não temos condições para as acolher, e isso é o que está a acontecer em muitos dos casos em Lisboa, no Alentejo, no Porto", defendeu André Ventura, considerando que situações como esta são "resultado de políticas de imigração erradas, de políticas de habitação erradas e de uma lógica de promoção de imigração em massa sem integração, que tem levado a estes resultados".

André Ventura considerou que a "evidente, gritante, falta de condições de habitabilidade em muitas das cidades portuguesas" é um "problema que tem de ser resolvido" com "mais oferta, mas também com menos burocracia sobre o mercado, sobre os proprietários, para que possa haver mais casas disponíveis".

O presidente alertou também para os "atestados de residência em massa que têm sido passados muitas vezes pelas juntas de freguesia a estes circuitos de imigração que visam obter lucros e explorar estes imigrantes", considerando que "era muito importante que o Ministério Público terminasse quanto antes a investigação, juntamente com o SEF, que está em curso".

Questionado sobre a iniciativa do Presidente da República, que se encontrou hoje com o imigrante nepalês que foi agredido em 25 de janeiro em Olhão, e lhe pediu desculpa, o presidente do Chega lamentou que Marcelo Rebelo de Sousa "não tenha a mesma atitude" quando há "polícias ou magistrados agredidos ou ameaçados".

Leia Também: "Temos que trabalhar para que não se repitam situações de indignidade"

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