SNS? "Nega-se salário e gasta-se milhões em tarefeiros", acusa BE

Catarina Martins destacou que a "maioria absoluta bem pode repetir elogios ao SNS". Isto porque, "pela calada, está a destruí-lo".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Ema Gil Pires
01/02/2023 19:57 ‧ 01/02/2023 por Ema Gil Pires

Política

Bloco de Esquerda

A dirigente do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, no seguimento do debate parlamentar sobre o estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), esta quarta-feira, recorreu a uma publicação na rede social Twitter para tecer novas (e duras) críticas à forma como o Governo socialista tem lidado com a questão.

"Nega-se salário e gasta-se milhões em tarefeiros", começou por argumentar a bloquista, que deixou, depois, algumas "ideias simples sobre o que falta ao SNS": "Carreiras, organização e planeamento".

Na mesma publicação, destacou ainda que a "maioria absoluta bem pode repetir elogios ao SNS". Isto porque, "pela calada, está a destruí-lo", concluiu.

Recorde-se que a Assembleia da República esteve, esta quarta-feira, a debater o estatuto do SNS, por iniciativa do PSD e Chega. Os dois partidos pediram a apreciação parlamentar do decreto-lei do Governo que está na base deste regime, alegando necessidade de clarificação.

Isto no mesmo dia em que uma equipa do Ministério da Saúde esteve reunida com os sindicatos dos médicos, para discutir temas relacionados com as normas particulares de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência, a dedicação plena prevista no novo Estatuto do SNS e a revisão das grelhas salariais, de acordo com a agência Lusa.

A "falta de compromisso, por parte do Ministério da Saúde, em negociar" levou, entretanto, a FNAM (Federação Nacional dos Médicos) a anunciar uma greve nacional de médicos para os dias 8 e 9 de março.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM), por sua vez, fez já questão de se distanciar de tal posição, destacando que "o anúncio de uma greve, nesta fase, a meio das negociações", trata-se apenas de "uma cedência ao radicalismo e populismo".

Joana Bordalo e Sá, presidente da Comissão Executiva da FNAM, confirmou entretanto que a próxima reunião entre o Governo e os sindicatos está marcada para o próximo dia 8 de fevereiro.

Leia Também: Transparência recusa levantar imunidade parlamentar de Catarina Martins

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