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Chega quer Moedas no parlamento para explicar custos no âmbito da JMJ

O Chega entregou hoje um requerimento para que o presidente da Câmara de Lisboa seja convidado a prestar todos os esclarecimentos no parlamento sobre os investimentos no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, considerando que se levantam "questões legítimas".

Chega quer Moedas no parlamento para explicar custos no âmbito da JMJ
Notícias ao Minuto

17:47 - 25/01/23 por Lusa

Política JMJ

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o presidente do Chega, André Ventura, começou por sublinhar que o partido "é particularmente entusiasta da vinda do Papa Francisco a Portugal", ressalvando, no entanto, que "os custos que têm sido apresentados dos vários dos instrumentos e de outros no âmbito desta Jornada Mundial da Juventude bem como o atraso na execução dos prazos levantam questões legítimas quer aos católicos quer aos não católicos".

"Por entender que a câmara não quis responder satisfatoriamente estas questões, o Chega submeteu hoje um requerimento para ouvir como convidado o presidente da Câmara de Lisboa [Carlos Moedas], que se disponibilizou a dar todas as explicações, e para aqui no parlamento poder responder a três coisas exatamente", afirmou.

As perguntas que André Ventura espera que o presidente da autarquia possa vir a responder aos deputados é o motivo de ter havido uma adjudicação direta à Mota Engil e porque é que se está "a falar de mais de quatro milhões de euros e que investimentos é que estão a ser feitos efetivamente".

"Que utilidade terão estas estruturas após o regresso a Roma do Papa Francisco", quer ainda que seja esclarecido.

De acordo com o deputado do Chega, "os portugueses não podem estar a fazer um enorme sacrifício financeiro e a suportar estes investimentos se não sentirem que eles têm nenhuma utilidade".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, disse na quarta-feira que sabia que a construção do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ia ficar muito cara, indicando que será realizada com as especificações da Igreja.

Esta observação do autarca foi feita depois de ter vindo a público que obra de construção do altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a missa vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa, por ajuste direto.

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