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"Montenegro insiste no horror de não afastar a extrema-direita"

A deputada do Partido Socialista Isabel Moreira atirou farpas na direção do presidente do PSD, tanto pela sua relação com o Chega como por ter alegadamente feito dez contratos por ajuste direto com as câmaras de Espinho e Vagos.

"Montenegro insiste no horror de não afastar a extrema-direita"
Notícias ao Minuto

08:28 - 13/01/23 por José Miguel Pires

Política Isabel Moreira

A deputada do Partido Socialista Isabel Moreira começou esta sexta-feira com fortes farpas em direção ao presidente do Partido Social Democrata, Luís Montenegro.

"[Luís] Montenegro, presidente do Partido Social Democrata, insiste no horror de não afastar liminarmente a extrema-direita do seu horizonte. É o que temos", lamentou a socialista através do Twitter, apenas minutos após ter criticado o líder social-democrata, no âmbito dos contratos por ajuste direto que a sociedade de advogados de que Montenegro foi fundador terá feito com várias autarquias.

"É evidente que o assunto dos ajustes diretos à sociedade de advogados de que Montenegro detinha 50% seria assunto de horas e horas na Comunicação Social se fosse com António Costa. É normal que lhe seja perguntado. Não é normal que fique indignado com isso", atirou a socialista.

Recorde-se que jornal Público noticiou, na quarta-feira, que a sociedade de advogados Sousa Pinheiro & Montenegro SP&M assinou, entre 2014 e janeiro de 2022, um total de 15 contratos por ajuste direto, dez dos quais com as câmaras de Espinho e Vagos, num valor total de cerca de 679 mil euros. Em entrevista à SIC, Montenegro considerou que não existiu qualquer conflito de interesses. "Acho absolutamente ignóbil que se possa estar a confundir a prestação de serviços jurídicos de uma sociedade de advogados da qual eu fiz parte - já não faço - com um processo de investigação criminal em curso [operação Vórtex], cujo objeto não tem nada, rigorosamente nada, a ver com essa prestação de serviços", sublinhou.

Leia Também: Montenegro deixa política quando infringir "conduta eticamente aceitável"

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