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Cheias no Porto? "É tempo de escrutínio, de obtermos respostas"

Tiago Barbosa Ribeiro quer que o presidente da Câmara do Porto explique o que poderia ou não ter sido feito pela autarquia para impedir as cheias que afetaram a cidade no último fim de semana.

Cheias no Porto? "É tempo de escrutínio, de obtermos respostas"
Notícias ao Minuto

09:33 - 10/01/23 por Notícias ao Minuto

Política Cheias no Porto

O vereador socialista da Câmara Municipal do Porto, Tiago Barbosa Ribeiro, vai pedir esclarecimentos ao presidente da autarquia, Rui Moreira, sobre as cheias que atingiram a cidade no último fim de semana.

"Ultrapassados os momentos dramáticos das cheias no Porto […] é tempo do escrutínio, de obtermos respostas e de apoiarmos todos os que foram atingidos, moradores e comerciantes", começa por dizer o também deputado na Assembleia da República, na sua página de Facebook, onde partilhou algumas imagens das inundações.

É por isso "fundamental", segundo Tiago Barbosa Ribeiro, que se perceba "o que aconteceu em zonas tão distintas da cidade e o que poderia – se é que poderia – ter sido feito para o impedir".

"É igualmente importante olhar para o impacto das opções urbanísticas que têm vindo a ser seguidas na cidade, como tenho vindo a alertar, levando a uma forte impermeabilização dos solos e a construções que considero profundamente erradas, como é o caso dos empreendimentos e hotéis na escarpa da Arrábida e ao longo da Avenida Gustavo Eiffel", escreve, acrescentando que é ainda preciso perceber "se as obras do Metro tiveram ou não influência no que se passou na baixa do Porto".

Desta forma, por serem necessárias respostas, "transparência e rigor", o vereador socialista vai questionar "o executivo", na próxima reunião da Câmara Municipal do Porto.

Antes de concluir a sua publicação, Tiago Barbosa Ribeiro recorda que "muitos" dos moradores atingidos pelas cheias "queixaram-se da falta de comparência das autoridades municipais" e "isso não é tolerável". Por isso mesmo, "nos próximos dias" estará nas Fontainhas e em São Vitor "para ver os estragos e perceber de que forma é possível apoiar" quem foi afetado.

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