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TAP. Ex-deputado do PSD acusa Governo de pôr ónus da polémica em ministro

Duarte Marques, antigo deputado do PSD, considerou que a estratégia do Governo relativamente à polémica em torno de Alexandra Reis passa por "meter o ónus da trapalhada em Pedro Nuno Santos".

TAP. Ex-deputado do PSD acusa Governo de pôr ónus da polémica em ministro
Notícias ao Minuto

23:19 - 28/12/22 por José Miguel Pires

Política TAP

O antigo deputado à Assembleia da República do Partido Social-Democrata (PSD), Duarte Marques, considerou, esta quarta-feira, que "a estratégia do Governo e do PS" relativamente à polémica em torno da indemnização de 500 mil euros recebida pela antiga Secretária de Estado do Tesouro "parece óbvia a partir de hoje [quarta-feira]".

"Aliviar Medina e meter o ónus da trapalhada com Alexandra Reis em Pedro Nuno Santos" é, considera o social-democrata no Twitter, o atual 'modus operandi' do Executivo, depois de, uma vez revelada esta polémica, Fernando Medina ter pedido a demissão da antiga secretária de Estado, que a própria aceitou.

"Seguir os próximos capítulos", ordena Duarte Marques, ironicamente, numa altura em que o PSD já avançou com requerimentos para ouvir no Parlamento o ministro das Infraestruturas, o ministro das Finanças e gestores da TAP.

Alguns minutos depois, o antigo deputado voltou à carga na rede social, considerando que "talvez fosse um trabalho útil de escrutínio saber se há mais casos de gestores públicos que tenham recebido indemnizações por saídas de empresas do Estado e que depois tenham voltado a ocupar posições de gestores públicos nessas ou noutras empresas do sector empresarial do Estado".

Na terça-feira, a secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, abandonou funções no Governo, após o ministro das Finanças, Fernando Medina, ter pedido a sua demissão, a qual foi "prontamente aceite" pela própria.

A decisão foi tomada após o Correio da Manhã ter noticiado, no sábado, que a secretária de Estado recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros da TAP por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.

Leia Também: TAP. Indemnização é "desajustada" face à realidade dos portugueses

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