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Chega diz que este é "o orçamento do grande falhanço socialista"

O presidente do Chega considerou hoje que o Orçamento do Estado para o próximo ano representa o "grande falhanço socialista" e considerou que não ter sido aprovada nenhuma proposta do seu partido revela que "é a única oposição".

Chega diz que este é "o orçamento do grande falhanço socialista"
Notícias ao Minuto

12:49 - 25/11/22 por Lusa

Política OE2023

"Este é também o orçamento do grande falhanço socialista, o mesmo Governo que não teve coragem, no momento mais difícil da vida de Portugal, de baixar o IVA da eletricidade de forma verdadeiramente objetiva e abrangente", criticou André Ventura, apontando que "a poupança que o Governo gerará às famílias" é de "um euro numa fatura de 100 euros".

Referindo que "é bonito ouvir a esquerda falar de pobreza, de pobreza energética, de aquecimento, do frio dos mais velhos no inverno", o líder do Chega considerou que quando o PS "chega verdadeiramente ao momento de baixar os impostos, entrincheira-se, esconde-se".

Falando no encerramento do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, o líder do Chega assinalou que, apesar de o Governo ter dito que seria "dialogante e sem o rolo compressor da maioria absoluta", o PS rejeitou as propostas de alteração ao documento que o seu partido apresentou.

"Ainda bem, porque nós somos a única oposição que têm neste parlamento", afirmou.

Considerando que "só o Chega teve coragem de propor que os partidos políticos perdessem os benefícios fiscais que têm injustamente", Ventura questionou "afinal quem é que defende os desfavorecidos".

Defendendo também que o Governo está "fragilizado" pelos "sucessivos casos" que envolveram governantes, o líder do Chega apontou que hoje, quando se assinala o 25 de Novembro, "é um bom dia para iniciar o combate final contra um Governo que durante anos foi dominado pela extrema-esquerda, encontrou agora dois novos apêndices no Livre e no PAN e continua o seu percurso de destruição de Portugal".

E desafiou os seus "companheiros e colegas" à direita para serem "capazes de construir a maioria que derrubará o Governo de António Costa nas próximas eleições legislativas", apontando que este é o "ano de início da queda" do executivo.

"Ficou claro como água a divisão que temos neste parlamento e que se vai acentuar nos próximos anos e a luta que vamos travar nas ruas e no parlamento, estamos no caminho da destruição", salientou.

Adaptando a letra de uma música de António Variações, André Ventura afirmou que "quando António Costa não tem juízo, o povo é que paga".

De jornal na mão, o presidente do Chega referiu ainda uma notícia do semanário Expresso que dá conta de que a Roménia pode ultrapassar Portugal no PIB 'per capita' em 2024, apontando sentir "uma vergonha enorme" por o país poder ser "ultrapassado pelos seus países menores".

Esta afirmação mereceu um reparo da parte do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que afirmou que há atualmente "militares das Forças Armadas portuguesas que arriscam a vida para defender o território da Roménia e, portanto, o território da Aliança Atlântica".

Leia Também: PS "dialogante". Partido destaca 112 propostas de alteração aprovadas

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