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Candidatura a Belém? "Ridículo discutir algo que só irá suceder em 2026"

Santos Silva afirmou que "não sabe o que vai ser no futuro", mas sabe o seu "presente", que é ser presidente da Assembleia da República.

Candidatura a Belém? "Ridículo discutir algo que só irá suceder em 2026"

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, considerou ser “ridículo” que se esteja já a comentar os candidatos às eleições presidenciais de 2026 e recusou assumir uma posição quanto a uma possível candidatura.

Em entrevista à CNN Portugal, que será transmitida na noite desta sexta-feira, Santos Silva afirmou que “não sabe o que vai ser no futuro”, mas sabe o seu “presente”. “É ser presidente da Assembleia da República, é isso que serei durante esta legislatura, que vai até outubro de 2026”, afirmou, numa 'preview' publicada no site da estação televisiva.

“Mas se me perguntarem se há alguma coisa que eu recuse, eu digo não porque não tem sido essa a minha conduta”, acrescentou, sublinhando que “quanto a eleições presidenciais, seria ridículo estarmos a discutir, em 2022, algo que só irá suceder em 2026”.

Questionado sobre se o seu nome como possível candidato à Presidência da República surgiu para evitar que apareçam outros candidatos que dividam o eleitorado socialista, Santos Silva frisou que é “responsabilidade de todos” que a “área política do centro-esquerda” esteja “unida na próxima eleição presidencial”.

“Eu acho que é responsabilidade de todos, incluindo de mim próprio, que a grande área política do centro-esquerda e dos milhões de portuguesas que nela se reconhecem, esteja unida na próxima eleição presidencial”, afirmou, reconhecendo que “foi infelizmente uma coisa que não sucedeu nem em 2006, nem em 2011, nem em 2016, nem mesmo em 2021”.

Esta não é a primeira vez que Santos Silva fala sobre uma possível candidatura a Belém. Em julho, em entrevista à RTP2, o socialista foi questionado sobre o seu futuro político e não excluiu nenhuma possibilidade.

“Não rejeito nada em absoluto, porque se o fizesse não tinha procurado servir o meu país onde era necessário e entendido como mais útil. Seria desrespeitoso dizer mais do que isto; desrespeitoso para os deputados e para o atual Presidente da República, que está na primeira metade do seu mandato e com o mérito que os portugueses lhe reconhecem. Lá para 2025 falaremos das presidenciais. Entretanto, vamos trabalhando em conjunto”, afirmou.

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