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Francisco Rodrigues Santos lembra Adriano Moreira. "Génio e luz"

O antigo líder do CDS-PP Francisco Rodrigues dos Santos enalteceu hoje o legado de Adriano Moreira, que "foi génio e luz", "marcou a academia" e foi "um patriota com um percurso político em encontro permanente com o serviço ao país".

Francisco Rodrigues Santos lembra Adriano Moreira. "Génio e luz"
Notícias ao Minuto

14:20 - 23/10/22 por Lusa

Política Óbito/Adriano Moreira

Numa reação na rede social Facebook, o anterior líder do CDS-PP afirmou que "Adriano Moreira foi o patriarca generoso da democracia-cristã portuguesa e pedagogo da direita social em democracia".

"Adriano Moreira foi génio e luz, que marcou a Academia e enriqueceu o regime político, deixando um vasto tesouro intelectual disperso em várias obras e instituições, que sobreviverá à sua morte", enalteceu.

Francisco Rodrigues dos Santos defendeu ainda que "Adriano Moreira foi um patriota com um percurso político em encontro permanente com o Serviço ao país".

"E também com desencontros pontuais com o tempo político do país: que fizeram de si, em simultâneo, um Homem à frente do seu tempo (nas vezes em que chegou mais cedo) e um Homem sem o seu tempo pela frente (nos momentos em que chegou mais tarde)", acrescentou.

Lembrando a presidência do CDS, o centrista considerou que o partido "institucionalizou a sua doutrina social e no qual permanecerá como pilar moral e figura humana que a encarnou fielmente durante toda a sua existência".

"Não há como aceitar o seu legado senão amá-lo e continuá-lo. O Professor Adriano Moreira foi, é e será sempre um dos justos que fez da sua vida uma obra de generosidade e entrega a Portugal e aos portugueses", elogiou.

O antigo presidente do CDS morreu hoje aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte do partido.

Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.

Com 100 anos completados em 06 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.

Leia Também: Adriano Moreira, um homem com um percurso dividido entre dois regimes

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