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Adriano Moreira. País perdeu um dos "brilhantes senadores"

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou hoje que com a morte de Adriano Moreira o país perdeu um dos seus "brilhantes senadores", que dedicou a vida à "missão de serviço a Portugal".

Adriano Moreira. País perdeu um dos "brilhantes senadores"
Notícias ao Minuto

13:12 - 23/10/22 por Lusa

Política José Manuel Rodrigues

"Portugal perde um dos seus mais brilhantes senadores e um político que sempre procurou engrandecer a nação", refere José Manuel Rodrigues numa mensagem de pesar pela morte do antigo presidente do CDS-PP.

Adriano Moreira morreu hoje aos 100 anos, confirmou hoje à Lusa fonte do partido.

O responsável do principal órgão de governo próprio da Região Autónoma da Madeira salienta que "Adriano Moreira dedicou a sua vida à missão de serviço a Portugal".

"Como académico, como ensaísta e como político, Adriano Moreira ganhou o respeito e a admiração dos seus pares e de personalidades de todos os quadrantes políticos", escreve o presidente do parlamento madeirense.

José Manuel Rodrigues, que foi líder do partido na Madeira, assegura poder testemunhar o quanto o ex-presidente da estrutura nacional do CDS-PP "apreciava os arquipélagos portugueses e os seus processos de Autonomia e como pensava que isso contribuía para o reforço da portugalidade".

Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura e antigo presidente do CDS, tendo completado 100 anos em setembro.

Nasceu em Grijó, Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, em 6 de setembro de 1922.

Condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões, destacou-se não só como político e estadista, mas também como professor universitário e pensador em matéria de Relações Internacionais.

Ex-membro do Conselho de Estado indicado pelo CDS-PP, Adriano Moreira teve um percurso académico e político dividido entre dois regimes, tendo sido ministro do Ultramar no Estado Novo, de 1961 a 1963, e presidente do Centro Democrático e Social (CDS) em democracia, de 1986 a 1988.

Leia Também: Adriano Moreira: Rui Rio homenageia "integridade" e "valia intelectual"

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