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Passos Coelho, "sendo tão novo", poderá contribuir "muito" para o país

O Presidente da República revelou também esperar que, "um dia", seja possível "convencer França" da importância de um gasoduto que ligue a Península Ibérica à Europa.

Passos Coelho, "sendo tão novo", poderá contribuir "muito" para o país

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou, este sábado, que Portugal "deve esperar muito" do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no futuro, usando, a título de exemplo, a "resistência" demonstrada pelo social-democrata durante a crise que assolou o país, em 2011.

"O país deve, num período muito difícil da crise da Troika, ao primeiro-ministro Passos Coelho, uma resistência que, ainda há dois dias, pude ouvir ser elogiada da boca da então chanceler Angela Merkel", disse o chefe de Estado, à margem das celebrações do centenário de Agustina Bessa-Luís, em Amarante.

Na ótica de Marcelo Rebelo de Sousa, o país pode "esperar muito" de Passos Coelho que, com 58 anos, é, ainda, "tão novo".

"Entendo que, sendo tão novo, o país pode esperar, deve esperar, muito ainda do seu contributo no futuro", complementou, apontando que a "resiliência" do antigo chefe do Governo "é reconhecida cá dentro, mas é reconhecida lá fora".

O antigo primeiro-ministro estava sentado na primeira fila, no momento em que Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de "lembrar quanto Portugal lhe deve no passado e quanto Portugal está seguro de lhe vir a dever, muito mais, no futuro".

Gasoduto ibérico? Marcelo espera "convencer França"

Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado abordou também a questão da construção de um gasoduto ibérico, que passaria pelos Pirenéus, esperando que Portugal consiga convencer França da sua importância.

"Ainda esta semana, com 14 ou 15 chefes de Estado, encontrei uma concordância geral, para a Europa, relativamente à importância de abrir canais de acesso, neste caso, do gás, vindo de fora da Europa, através de Portugal e Espanha", com o intuito de substituir, "na medida do possível", os fornecimentos de países como a Rússia, salientou.

Nessa linha, Marcelo disse esperar que seja possível "convencer, um dia, a França, que já esteve próxima de aceitar aquilo que é importante não para Portugal nem para Espanha, mas para a Europa".

De recordar que, no início do mês, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a manifestar a sua oposição a um gasoduto que ligue a Península Ibérica ao resto da Europa, argumentando que a Europa deve investir nas interconexões elétricas.

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