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Abusos na Igreja? "Devem ser investigados até à última consequência"

O presidente do PSD não quis comentar as palavras do Presidente da República nem respondeu se 424 casos é um número alto. Disse apenas que "todos são merecedores de uma investigação".

Abusos na Igreja? "Devem ser investigados até à última consequência"
Notícias ao Minuto

12:40 - 12/10/22 por Notícias ao Minuto

Política Pedofilia

Luís Montenegro recusou comentar as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa aos 424 de abuso sexual na Igreja portuguesa, revelados, esta terça-feira, pela Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais.

"Não é minha função fazer comentários sobre o que diz o senhor Presidente da República", respondeu, quando questionado se, na sua opinião, 400 casos de abuso sexual na Igreja portuguesa não é um número "particularmente elevado", como disse Marcelo Rebelo de Sousa.

"O que desejo é que todas as situações que forem detetadas e denunciadas sejam investigadas até à última consequência e a punição daqueles que são os responsáveis, sejam eles quem forem, venham eles das origens e das proveniências que vierem. É isso que eu desejo", sublinhou o líder do PSD, à margem da visita ao Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), em Évora.

Para o presidente dos sociais-democratas, "o crime de abuso sexual de crianças é um crime horroroso, um crime que deve ser erradicado" e isso só é possível "se tivermos a coragem de ir a procura desses casos e de punir os seus responsáveis".

Assim sendo, para Montenegro não interessa se são 424, o que importa é que "todos os casos sejam merecedores de uma investigação profunda e de um apuramento de responsabilidades absolutamente exigente" e que "todos aqueles que prevaricaram sejam punidos e penalizados".

O líder social-democrata visitou esta manhã o PACT e, antes, esteve na Universidade de Évora, onde reuniu com a reitora da academia e com a associação de estudantes, no âmbito do programa 'Sentir Portugal'.

De recordar que Marcelo Rebelo de Sousa afirmou não estar surpreendido com as 424 queixas de abusos sexuais contra crianças na Igreja Católica e considerou que não é um número "particularmente elevado" comparado com "milhares de casos" noutros países.

Estas palavras do Presidente da República motivaram uma onda de críticas nas redes sociais, em particular de dirigentes partidários.

Leia Também: Abusos sexuais não acontecem só "aos filhos dos outros"

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