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OE2023. Há apoios para tauromaquia, mas não "para a proteção animal"

Governo recebeu partidos para falar sobre o Orçamento do Estado para 2023. PAN achou excessivamente otimistas as projeções do Governo de crescimento para 2023.

OE2023. Há apoios para tauromaquia, mas não "para a proteção animal"
Notícias ao Minuto

10:45 - 07/10/22 por Carmen Guilherme com Lusa

Política OE2023

A líder do PAN, Inês Sousa Real, defendeu, esta sexta-feira, que é necessário um "compromisso" do Governo com a transição energética e criticou a falta de "apoios" para as empresas de proteção animal na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano.

Em declarações aos jornalistas, Inês Sousa Real defendeu que, face à crise climática", é necessário um "compromisso com a transição energética" e uma continuidade aos programas que "têm vindo a ser trabalhados" entre o PAN e o Governo, "nomeadamente no combate à pobreza energética".

"O Governo que com uma mão dá à indústria poluente, aos combustíveis fósseis, borlas fiscais, tem de garantir que o programa de eficiência energética que estava previsto, inclusivamente em 2022" irá concretizar-se, defendeu a líder do PAN.

Inês Sousa Real voltou a defender que é necessária uma "maior aposta nos transportes públicos", uma descida de IRS, além de uma revisão dos escalões de IRS -  algumas propostas defendidas pelo PAN para o Orçamento do próximo ano - e criticou a falta de medidas no que diz respeito às empresas de "proteção animal".

"Não existe qualquer medida, há apoios para a pecuária intensiva, apoios para a caça e tauromaquia e não há apoios para a proteção animal", lamentou.

Acerca das projeções do Executivo, Inês Sousa Real admitiu que o ano vai fechar com um "excedente orçamental" e que é necessário mais investimento no Serviço Nacional de Saúde.

"Apesar de o Governo ter feito projeções otimistas de crescimento para 2023, mantém uma postura conservadora na política fiscal", disse.

"Está desalinhado com a necessidade de se darem respostas reais às famílias e às pequenas e médias empresas no imediato. O Governo não pode pretender fazer um brilharete com a Europa, mostrando que é um bom aluno de contas certas, mas fazer isso à custa das famílias e de uma asfixia fiscal e inflacionária que está neste momento a ser sentida", declarou.

O Governo apresentou hoje o seu cenário macroeconómico aos partidos com assento parlamentar, três dias antes de entregar a proposta de Orçamento do Estado para 2023 na Assembleia da República.

Nestas reuniões, o executivo esteve representado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e pela ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

[Notícia atualizada às 11h38]

Leia Também: Ponto por ponto, eis o que se sabe sobre o Orçamento do Estado para 2023

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