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Montenegro. Objetivo de Portugal é ser "contribuinte líquido" da UE

O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou esta quinta-feira que o objetivo de Portugal é ser "contribuinte líquido" da União Europeia (UE), alertando que o país não se pode eternizar como um Estado-membro subsidiado.

Montenegro. Objetivo de Portugal é ser "contribuinte líquido" da UE
Notícias ao Minuto

06:42 - 23/09/22 por Lusa

Política PSD

"O país só pode ter um objetivo: é deixar de ter necessidade de ter esses fundos [europeus]. O país só pode ter um objetivo: é ser contribuinte líquido da União Europeia. Esse é o objetivo do país. O objetivo de Portugal não é eternizar-se enquanto país que está a ser subsidiado", declarou.

O líder do PSD falava esta quinta-feira no encerramento da primeira edição das jornadas interparlamentares do partido que decorreram em Ponta Delgada, nos Açores, e que juntaram eurodeputados, deputados nacionais e regionais e membros do Governo Regional.

Montenegro reconheceu que Portugal precisa das "políticas de coesão" para conseguir "chegar à linha da frente", mas salientou a importância de transformar a economia do país.

"Se conseguirmos transformar as estruturas do nosso país, quando houver, como há agora, crises, teremos muito mais defesas e muito mais hipótese de não fazer repercutir pela vida das pessoas tão negativamente as circunstâncias que essas situações sempre acarretam", afirmou.

A propósito dos apoios às famílias devido à inflação, Luís Montenegro criticou ainda o primeiro-ministro António Costa por estar a "cortar mil milhões de euros ao sistema de pensões em Portugal" e por "não ter a coragem de dizer ao país o que está a fazer".

"Além de dar zero, está a tirar mil milhões todos os anos a partir de 2023. E está a fazê-lo sem dizer e sem assumir", salientou.

Na ocasião, o líder do PSD/Açores e presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, destacou a "relevância" da "dimensão atlântica" do arquipélago para o "futuro da Europa" e reivindicou um deputado indicado pela estrutura regional em lugar elegível na lista para as eleições para o Parlamento Europeu em 2024.

"Espero que tenha sido a primeira e última vez que os Açores não tenham um deputado no Parlamento Europeu", avisou Bolieiro.

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