"Há a expectativa de que esta política se mantenha e agrave"
Em declarações no final do encontro com os elementos da troika, relativamente ao 12º exame da troika em Portugal, Luís Fazenda, deputado do Bloco de Esquerda, acrescentou que os responsáveis das entidades internacionais deram a entender que "as medidas de austeridade são para manter".
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Política Luís Fazenda
"Há uma predisposição da troika para realizar uma pressão muito forte neste sprint final no dito programa de ajustamento. Todos os cortes serem não só garantidos como aprofundados. Há uma expectativa de que esta política se venha a manter e agravar", referiu esta tarde o deputado bloquista Luís Fazenda, relativamente à reunião com os elementos da troika que realizam nesta altura o 12º exame à implementação do memorando de entendimento que permitiu a Portugal aceder a um empréstimo de 78 mil milhões de euros.
Noutro ponto, o deputado do Bloco de Esquerda acrescentou ainda que os responsáveis do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu se negaram a debater o memorando elaborado por 70 economistas que defende a renegociação da dívida portuguesa, referindo ainda a rigidez e formalidade em que se realizarem sempre estes encontros.
"Outro ponto da reunião, foi a reação muito dura da troika ao manifesto da renegociação da dívida e uma posição muito feroz relativamente à reestruturação da dívida. Estes encontros são sempre muito formais e há pouco debate de opiniões e pontos de vista", referiu o deputado do Bloco.
Ainda noutro ponto, Fazenda refere que Troika e Governo não falam um sobre o outro, insistindo que os responsáveis internacionais "querem garantir que estas medidas se vão manter após a sua saída".
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