"Infelizmente o novo ministro da saúde está condenado logo à partida"
Em reação à nomeação de Manuel Pizarro para a pasta que até agora estava nas mãos de Marta Temido, Montenegro defendeu que a troca de ministro não muda o caos que se vive na saúde porque as políticas são as mesmas.
© Global Imagens
Política Luís Montenegro
O líder do PSD, Luís Montenegro, considerou, esta sexta-feira, que o novo ministro da saúde, hoje conhecido, está "condenado logo à partida" pelo próprio primeiro-ministro, António Costa.
Em reação à nomeação de Manuel Pizarro para a pasta que até agora estava nas mãos de Marta Temido, Montenegro foi perentório: "Infelizmente o novo ministro da saúde está condenado logo à partida pelo primeiro-ministro".
Em causa estão declarações anteriormente proferidas por António Costa, que defendia uma base de continuidade das políticas de saúde, mesmo com a mudança de ministro.
"Ora, o doutor Manuel Pizarro está condenado a seguir uma política que trouxe como resultado mais portugueses sem médico de família, caos nas urgências, sobretudo aquelas ligadas à obstetrícia e ginecologia, e portanto às crianças e grávidas (...), e a escolha de um dirigente do PS revela também a incapacidade de António Costa em recrutar na sociedade pessoas que fujam da esfera daquilo que é o círculo mais restrito do dirigismo do PS", considerou o líder da oposição.
Montenegro apontou ainda que o primeiro-ministro não dá espaço a mais ninguém. "É um governo fechado à sociedade", frisou.
Quanto ao novo ministro, o presidente social-democrata disse antever "muitas dificuldades" e garante não ter "confiança" em conseguir "bons resultados".
O político destacou ainda que Costa centra na sua esfera todo o poder político, não abrindo mão da política definida para a saúde e que, na perspetiva de Montenegro, tem claros resultados negativos.
[Notícia atualizada às 19h58]
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