Educação? "Mínimo de exigência são coisas do passado", critica CDS
Líder do partido deixou críticas ao Governo, que alterou as normas.
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Política CDS
O presidente do CDS criticou, esta quinta-feira, as alterações anunciadas pelo ministro da Educação no que diz respeito a quem pode dar aulas. De acordo com as medidas anunciadas e publicadas em Diário da República, no próximo ano letivo os requisitos para as habilitações próprias, que pressupõem apenas a licenciatura, vão estender-se aos cursos pós-Bolonha.
"Para o Governo, qualificações especificas e qualidade de ensino relevam pouco", começa por escrever Nuno Melo em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. "Importa fundamentalmente a estatística. "Mínimo de exigência são coisas do passado", considerou.
"A proposta de que todos os licenciados pós-Bolonha, sem qualquer formação pedagógica, possam vir a dar aulas, ficando a responsabilidade da sua contratação ao critério das escolas, fica por explicar na sua essência, deixando a nu a gestão à vista que o Governo socialista nos habituou", aponta o responsável pelo partido, que, este ano, deixou de ter representação na Assembleia da República.
Nuno Melo nota ainda que o despacho em questão, que já recebeu duras críticas dos sindicatos, mostra a "incompetência do Governo em planear a médio e longo prazo".
Ressalvando que o que está em causa não é a capacidade científica de quem possa concorrer, o responsável sublinha que "ser professor é um binómio entre conhecimento científico qualificado e prática pedagógica adequada a cada ciclo de ensino e matéria".
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