BE condena ataques em Gaza que provocaram dezenas de mortos
Bloquistas responsabilizam Israel pela "escalada de violência" que se viveu nos últimos dias.
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O Bloco de Esquerda (BE) condenou, esta segunda-feira, os bombardeamentos ocorridos na Faixa de Gaza, nos últimos dias. O partido liderado por Catarina Martins lamenta as vítimas destes ataques e responsabiliza Israel “pela escalada de violência” na região.
“Israel bombardeou a Faixa de Gaza durante 2 dias, provocando 311 feridos, 43 mortos, entre os quais 15 crianças”, começa por ler-se numa publicação divulgada no Twitter.
“O Bloco de Esquerda está solidário com o povo da Palestina e condena a escalada da violência promovida pelo Estado de Israel”, acrescenta.
Israel bombardeou a Faixa de Gaza durante 2 dias, provocando 311 feridos, 43 mortos, entre os quais 15 crianças.
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) August 8, 2022
O Bloco de Esquerda está solidário com o povo da Palestina e condena a escalada da violência promovida pelo Estado de Israel. pic.twitter.com/VVuqxsiYO9
Recorde-se que Israel e a Jihad Islâmica alcançaram no domingo um acordo que pôs fim a três dias de hostilidades. A trégua, após mediação do Egito, entrou em vigor meia hora antes da meia-noite (hora local), e a situação na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza permaneceu calma desde então, segundo a EFE.
É de salientar que, na sexta-feira, Israel justificou a operação que lançou como um "ataque preventivo" contra a Jihad Islâmica, por receio de represálias após a detenção de Bassem al-Saadi a 1 de agosto na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel.
No ataque israelita, foram mortos os principais líderes militares da Jihad Islâmica em Gaza, Tayssir Al-Jabari e Khaled Mansur, juntamente com vários dos combatentes do grupo.
Trata-se do pior confronto na região desde maio de 2021. Nessa altura, combates entre o exército israelita e o Hamas provocaram 260 mortos do lado palestiniano e 14 mortos do lado israelita em 11 dias.
Antes do BE, também o Partido Comunista Português (PCP) já havia condenado os bombardeamentos israelitas em Gaza.
Leia Também: Combustível chega à Faixa de Gaza após trégua entre Israel e Jihad
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