PSD quer Plano de Ação para fazer face aos prejuízos dos incêndios

A iniciativa, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, explica que tais medidas devem ser aplicadas "nos distritos mais afetados" pelos fogos florestais deste mês.

Notícia

© Global Imagens

Ema Gil Pires
22/07/2022 16:20 ‧ 22/07/2022 por Ema Gil Pires

Política

PSD

O PSD deu entrada no Parlamento, na quinta-feira, a um Projeto de Resolução onde se recomenda ao Governo que desenvolva um Plano de Ação para fazer face aos prejuízos provocados pelos incêndios registados durante este mês em território nacional.

A iniciativa, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, explica que tais medidas devem ser aplicadas "nos distritos mais afetados" pelos fogos florestais durante o mês de julho, nomeadamente "Aveiro, Leiria, Guarda, Santarém e Vila Real (sem prejuízo de ser necessário estender a atuação a outros distritos)".

Em causa está, assim, um Projeto de Resolução que pede uma "identificação  e diagnóstico célere das áreas ardidas e dos prejuízos provocados pelos incêndios de julho de 2022, diferenciando as consequências para os diferentes públicos-alvo, nomeadamente, empresas, agricultores, famílias e autarquias".

Deverá também depois, na perspetiva do partido agora liderado por Luís Montenegro, definir "o apoio a ser atribuído em cada situação" e executar "os apoios com a maior brevidade possível, de forma a mitigar os efeitos negativos dos prejuízos identificados" na sequência dos fogos florestais que assolaram recentemente o país.

O PSD fez esta proposta por considerar que, tal "como aconteceu em 2017, quando se deram os grandes incêndios de Pedrógão Grande (junho) e da região Centro (outubro)", vão agora ser "necessários apoios para colmatar os avultados prejuízos das populações, provocados pelos fogos".

Porém, os deputados do grupo parlamentar do PSD consideram que, no ano que ficou marcado pelo incêndio de Pedrógão Grande, "muitos dos apoios decorreram de donativos privados" - que viriam assim a substituir "o Estado naquela que é uma responsabilidade exclusiva do Estado".

"Neste momento, cabe ao governo ativar as medidas de resposta necessárias para apoiar esta população afetada pelos incêndios, não podendo, nem devendo estar dependente da solidariedade dos portugueses para o efeito", insta o principal partido da oposição.

De recordar que as altas temperaturas registadas nos últimos dias colocaram o país em situação de alerta e até mesmo de contingência devido ao risco extremo de incêndio florestal. A área ardida em 15 dias está estimada em cerca de 45 mil hectares, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Leia Também: Costa e Montenegro tiveram longa reunião a sós mais de três horas e meia

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas