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Pedro Nuno Santos tem "poder suficiente" para evitar demissão após crise

Para Adolfo Mesquita Nunes, é preciso ainda contextualizar este governo no clima de guerra, inflação e problemas no SNS. 

Pedro Nuno Santos tem "poder suficiente" para evitar demissão após crise
Notícias ao Minuto

23:12 - 04/07/22 por Marta Amorim

Política Linhas vemelhas

No habitual espaço de comentário na SIC Notícias que partilha com Adolfo Mesquita, Mariana Mortágua começou, esta segunda-feira, por comentar a crise política protagonizada por António Costa e Pedro Nuno Santos, elogiando a forma como o primeiro-ministro lidou com o tema. 

"Pedro Nuno Santos quis marcar uma posição e António Costa também. E ganhou. Colocou Pedro Nuno Santos numa posição em que recuava ou saía. António Costa é bastante exímio em colocar outras figuras neste tipo de posições - entre duas más decisões", considerou a comentadora. 

A deputada do Bloco de Esquerda referiu, porém, que é mais importante comentar a "novela" do aeroporto e como o país está refém dos "interesse da Vinci, dona da ANA". 

Para Adolfo Mesquita Nunes, é preciso ainda contextualizar este Governo no clima de guerra, inflação e problemas no SNS. "Se os ministros deste Governo estão entretidos a fazer guerras de poder deve ser lamentado", uma vez que deveriam estar focados em atravessar este momento de dificuldade, vincou.

Para o ex-deputado, não se tratou de um "erro de comunicação", como Pedro Nuno Santos advogou, e a forma como tudo 'terminou' mostra que o Ministro terá mais poder "do que aquilo que se diz" - "poder suficiente" para que a demissão não lhe tenha sido imposta. 

Já sobre o aeroporto em si, considera que debate e consenso são imprescindíveis para a tomada de decisão. 

Para Mariana Mortágua, apesar da maioria absoluta, PS acumula "trapalhadas". A título de exemplo, o caos no SNS e a crise no Governo. 

Montenegro e a dificuldade em demarcar-se do Chega

Mariana Mortágua considera que Montenegro, novo presidente do PSD, enfrenta agora a dificuldade de se demarcar do Chega. "Não é fácil porque o Chega não tem uma linha política, fala muito alto, berra muito, e vai chegando a quem quer, dizendo o que cada um quer ouvir sem ter qualquer coerência", afirmou. 

Recordando a regionalização, tema polémico da intervenção de Montenegro, a deputada refere que não há uma "ideia concreta no PDS e em Montenegro". "Há uma falta de ideias estruturais do PSD para se apresentar ao país e o aeroporto é um bom exemplo", atirou. 

Leia Também: "O que houve foi um ato de deslealdade política de Pedro Nuno Santos"

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