Aeroporto. PAN considera sensata revogação do despacho dos aeroportos

A porta-voz do PAN considerou hoje que o recuo na solução Montijo/Alcochete proposta para o novo aeroporto de Lisboa é "uma decisão sensata" e que cabe ao primeiro-ministro esclarecer se mantém a confiança no ministro das Infraestruturas.

"É difícil chegar à presidência, mas vamos atirar-nos à vereação"

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Lusa
30/06/2022 12:12 ‧ 30/06/2022 por Lusa

Política

Aeroporto

"A decisão de travar este despacho é uma decisão sensata, ajuizada. Devemos aguardar pela avaliação ambiental estratégica para precisamente percebermos qual a melhor solução para o país", sustentou Inês Sousa Real, em declarações nos Passos Perdidos do parlamento.

Questionada pelos jornalistas sobre se o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, tem condições para continuar a exercer funções, a deputada única do PAN respondeu que "só próprio primeiro-ministro poderá vir esclarecer e o próprio ministro também".

No entanto, Inês Sousa Real disse que olha "com alguma preocupação" para "esta instabilidade" no Governo: "A solução que Portugal venha a adotar é demasiado relevante, quer do ponto de vista da coesão territorial e social, quer do ponto de vista ambiental. Não se coaduna com processos como aquele a que estamos a assistir".

A deputada acrescentou que o executivo socialista devia auscultar todos os partidos sobre esta matéria, em vez de "procurar única e exclusivamente o PSD", e mostrou-se surpreendida pela falta de "auscultação do Presidente da República".

O primeiro-ministro determinou hoje a revogação do despacho publicado na quinta-feira sobre a solução aeroportuária para a região de Lisboa e reafirmou que quer uma negociação e consenso com a oposição sobre esta matéria, dá conta um comunicado hoje divulgado pelo gabinete de António Costa.

No comunicado, o primeiro-ministro "reafirma que a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação previa ao Presidente da República".

"Compete ao primeiro-ministro garantir a unidade, credibilidade e colegialidade da ação governativa. O primeiro-ministro procederá, assim que seja possível, à audição do líder do PSD que iniciará funções este fim de semana para definir o procedimento adequado a uma decisão nacional, política, técnica , ambiental e economicamente sustentada", acrescenta-se no comunicado.

Leia Também: IL diz que há "zero condições" para Pedro Nuno Santos continuar

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