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Luís Montenegro aponta "sinais graves" da degradação do SNS

O líder eleito do PSD considerou, este sábado, que o Serviço Nacional de Saúde apresenta "sinais graves de degradação e gera desconfiança aos cidadãos", numa publicação no Twitter, em que responsabiliza os governos socialistas.

Luís Montenegro aponta "sinais graves" da degradação do SNS
Notícias ao Minuto

17:02 - 11/06/22 por Lusa

Política Obstetrícia

"Todos os dias o SNS [Serviço Nacional de Saúde] dá sinais graves de degradação e gera desconfiança aos cidadãos", afirmou o presidente eleito do PSD, Luís Montenegro, na rede social Twitter, partilhando uma notícia sobre o encerramento da urgência de obstetrícia do Hospital de Braga por 24 horas.

O novo presidente do PSD, Luís Montenegro, eleito em 28 de maio, considerou que os portugueses estão a pagar "anos de cativações e birras ideológicas", sendo o encerramento do serviço uma "demonstração objetiva do empobrecimento que os governos socialistas trazem a Portugal".

O Hospital de Braga confirmou, este sábado, que vai fechar domingo, e durante 24 horas, a urgência de obstetrícia "pela impossibilidade completar escalas", mas garante que "está a trabalhar" para que "a resposta seja garantida" junto de outras unidades.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o conselho de administração do Hospital de Braga confirma parte da informação divulgada esta manhã pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), apontando que pela "impossibilidade de se completarem as escalas de trabalho necessárias, o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia estará encerrado desde as 08:00 de domingo até às 08:00 de segunda-feira".

"Por sua vez, o conselho de administração não confirma o encerramento deste serviço no dia 18 de junho", lê-se no comunicado, no qual a direção deste equipamento hospitalar garante estar envidar "diariamente todos os esforços" pata ultrapassar esta situação.

O SIM divulgou, este sábado, também em comunicado, que o Hospital de Braga vai fechar a urgência de obstetrícia no domingo por falta de médicos para assegurar a escala.

No texto, o sindicato adiantava que na semana seguinte o cenário poder-se-á repetir, referindo que haverá "vários dias com a escala abaixo do número mínimo de médicos ginecologistas/obstetras necessários para um hospital de apoio perinatal diferenciado com mais de 2.500 partos anuais".

No dia 18 de junho, salientava o SIM, "haverá novamente apenas dois médicos ginecologistas/obstetras escalados à noite, situação que inevitavelmente levará a novo encerramento da urgência de obstetrícia".

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