PSD lamenta morte de bebé no hospital das Caldas e questiona Governo
PSD questionou a ministra da Saúde, Marta Temido, sobre o “desfecho trágico”, que ocorreu numa altura em que a unidade hospitalar estava “com uma escala incompleta de médicos obstetras”.
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Política Caldas da Rainha
O Partido Social Democrata (PSD) lamentou, esta sexta-feira, a morte de um bebé no hospital das Caldas da Rainha, após um parto por cesariana. Num comunicado enviado às redações, os sociais-democratas questionam a ministra da Saúde, Marta Temido, sobre o “desfecho trágico”, que ocorreu numa altura em que a unidade hospitalar estava “com uma escala incompleta de médicos obstetras”.
“Segundo apurou a comunicação social, o parto terá gerado discussão entre os clínicos presentes. O PSD considera que este episódio, que teve um desfecho trágico, tem de ser alvo da mais profunda investigação, tendo de ser apuradas todas as responsabilidades e com o total envolvimento da tutela”, frisa o partido.
O PSD pretende então saber se o ministério tem “conhecimento das circunstâncias que levaram à morte desde bebé”, quais as diligências que “foram espoletadas pela tutela para apurar todas as responsabilidades”, quais as diligências que “foram desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para apoiar a família do bebé que perdeu a vida” e “quando será reforçado o Serviço de Obstetrícia do Hospital das Caldas da Rainha, para que não voltem a existir períodos sem assistência médica especializada”.
Sublinhe-se que foi esta manhã noticiado que uma grávida perdeu o bebé alegadamente por falta de obstetras no hospital das Caldas da Rainha. O caso já foi participado à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste abriu um inquérito, mas recusou “estabelecer qualquer relação de causa-efeito entre o encerramento da urgência obstétrica e o referido episódio".
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