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Os "seis recuos significativos" dos "100 dias" de Governo, segundo o BE

Coordenadora do Bloco de Esquerda utilizou as redes sociais para endereçar as suas críticas ao Executivo socialista.

Os "seis recuos significativos" dos "100 dias" de Governo, segundo o BE
Notícias ao Minuto

23:59 - 13/05/22 por Ema Gil Pires

Política Bloco de Esquerda

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, recorreu à rede social Twitter para destacar aquilo que considera ser os "seis recuos significativos" registados nos "100 dias desde o resultado eleitoral absoluto" de dia 30 de janeiro.

Em primeiro lugar, a líder bloquista começou por argumentar que nos "últimos dois programas de governo, o PS garantia que haveria médico de família para toda a população". Posteriormente, no dia "7 de abril", "quando apresenta o programa para esta legislatura, desiste desse objetivo", considerou.

Por outro lado, Catarina Martins faz referência aos tempos de "campanha eleitoral", quando "António Costa prometia que o seu orçamento garantia 'melhoria dos rendimentos'”. Porém, no dia "26 de abril", "o ministro Fernando Medina avisa que trabalhadores e pensionistas terão perda de poder de compra".

A deputada recuperou ainda declarações proferidas pelo primeiro-ministro a "1 de maio", onde reiterava o "objetivo de convergir o peso dos salários no PIB com a média europeia". Porém, "dois dias depois, a ministra Vieira da Silva assume um recuo no objetivo do governo".

Em quarto lugar, a coordenadora do Bloco de Esquerda lembrou que em "2018, António Costa garantia que seriam resolvidas as carências habitacionais até aos 50 anos do 25 de Abri". Mas, apontou, a "9 de maio deste ano, o ministro Pedro Nuno Santos afasta esse objetivo".

"Em 2020, as touradas saíram da lista de atividades culturais para efeitos de IVA. A 11 de maio deste ano, o ministro Pedro Adão e Silva afirma defesa das touradas como “prática cultural", salientou ainda a deputada, nesta enumeração daquilo que considera ser os principais "recuos" do Governo neste início de legislatura.

Finalmente, Catarina Martins destacou que, em "2021, a Lei do Clima afasta expressamente possibilidade de exploração de combustíveis fósseis em alto mar". Mas, numa ótica contrastante, a "12 de maio deste ano, o ministro Costa Silva defende a exploração".

Recorde-se que, durante cerca de seis anos, o PS de António Costa conseguiu governar o país graças ao apoio que granjeou "à esquerda" (PCP, Verdes e Bloco de Esquerda) - a chamada 'Geringonça'.

Porém, após estes partidos terem votado contra a proposta do Orçamento do Estado para 2022, esta aliança 'rompeu-se' - o que resultou nas eleições antecipadas que ofereceram a maioria absoluta ao Executivo socialista.

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