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"Crimes de guerra". BE condena morte de jornalista palestiniana

Bloco de Esquerda apresentou também um voto de pesar pela morte da jornalista que cobria um ataque israelita na cidade de Jenin.

"Crimes de guerra". BE condena morte de jornalista palestiniana
Notícias ao Minuto

19:33 - 11/05/22 por Ema Gil Pires

Política Catarina Martins

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, recorreu esta quarta-feira à rede social Twitter para condenar a morte da correspondente da cadeia de televisão Al Jazeera, Shirin Abu Akleh, em território israelita. A jornalista, de acordo com as informações apuradas até ao momento, terá sido abatida a tiro.

"Shirin Abu Akleh, jornalista destacada da Al Jazeera, foi assassinada hoje quando fazia a cobertura de mais uma incursão de Israel em Jenin, Palestina. Estava claramente identificada como jornalista", pode ler-se na publicação.

Para a deputada bloquista, é assim importante "denunciar e nunca silenciar" situações desta natureza. Catarina Martins vai mais longe, dizendo que "Israel tem de responder pelos crimes de guerra" que, na sua ótica, terão sido praticados neste caso em concreto.

Também esta quarta-feira, o Bloco de Esquerda apresentou um voto de pesar pela morte da jornalista, que cobria um ataque israelita na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada. No mesmo voto, o partido condenou qualquer ataque à liberdade de imprensa.

A propósito deste tema, o chefe do exército israelita veio já dizer ser incerto quem disparou a bala que vitimou esta manhã a jornalista da Al Jazeera. Isto depois de ter, inicialmente, responsabilizado pelo assassinato militantes palestinianos.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu uma investigação internacional independente sobre esta morte, enquanto a Liga Árabe pediu também uma "investigação exaustiva" sobre o incidente.

Leia Também: BE apresenta voto de pesar pela morte da jornalista Shireen Abu Akleh

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