"O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística"
Joana Mortágua sublinha o "absurdo" que é a proposta de avaliação dos profissionais de saúde com base na realização de interrupções voluntárias da gravidez por parte de pacientes.
© Blas Manuel
Política Joana Mortágua
A deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, recorreu, esta terça-feira, ao Twitter para demonstrar o seu desagrado relativamente à proposta que está a ser avaliada pela tutela que prevê uma mudança na avaliação dos profissionais de saúde, especificamente no que diz respeito à realização de interrupções voluntárias da gravidez.
A bloquista afirma que quanto mais pensa no assunto "mais absurdo se torna".
"O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística de procedimentos médicos evitáveis por lógicas gestionárias. Os constrangimentos não são esses, não podem ser. Lutamos para que fossem exclusivamente a consciência de cada mulher", apontou a deputada.
Quanto mais penso mais absurdo se torna. O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística de procedimentos médicos evitáveis por lógicas gestionárias. Os constrangimentos não são esses, não podem ser. Lutamos para que fossem exclusivamente a consciência de cada mulher.
— Joana Mortágua (@JoanaMortagua) May 10, 2022
A proposta gerou várias críticas contra a ministra da Saúde, Marta Temido, que esteve hoje a ser ouvida no Parlamento.
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