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Chega pede debate de urgência na AR sobre acolhimento de refugiados

O Chega requereu hoje a marcação de um debate de urgência na Assembleia da República sobre o acolhimento de refugiados ucranianos em Portugal para que o Governo esclareça se "há associações ou grupos pró-russos" envolvidos.

Chega pede debate de urgência na AR sobre acolhimento de refugiados
Notícias ao Minuto

16:30 - 03/05/22 por Lusa

Política Refugiados

"O Chega enviou há poucos minutos para o presidente da Assembleia da República o pedido para a marcação de um debate de urgência sobre a questão relacionada com o acolhimento de refugiados na Câmara Municipal de Setúbal mas um pouco por todo o país também", anunciou o presidente do partido.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, André Ventura sustentou que, "não obstante [o parlamento] estar em período orçamental" que "leva à suspensão dos trabalhos plenários, nada no regimento da Assembleia da República impede que seja marcado um debate de urgência, pelo contrário, permite-o deste que haja anuência ou do presidente da Assembleia da República ou da maioria dos partidos".

O deputado do Chega justificou o pedido este debate com "o facto de ter sido denunciado por várias associações que alguns refugiados estariam a ser recebidos por elementos pró-russos" e também por "em algumas destes associações, inclusive algumas financiadas com dinheiro público, estariam elementos de espionagem do regime russo".

"Por tudo isto o Chega entende que é preciso ser feito um debate de urgência que convoque o Governo, sobretudo a secretária de Estado das migrações e o ministro da Administração Interna no plenário, com todos os partidos políticos e com a presença do Governo", defendeu.

André Ventura considerou também que "é importante esclarecer e que não se deixe continue a alimentar a dúvida" sobre se "há associações ou grupos pró-russos a acolher estes refugiados em Portugal" e se "há alguma controlo por parte das secretas portuguesas e do Governo português" aos "serviços de espionagem russos que estão a agir em Portugal e que podem, nomeadamente estar a condicionar este acolhimento", mas também "se tem havido financiamento direto ou indireto destas associações pró-russas".

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