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"Venho para quatro anos de oposição e oito anos de Governo"

O candidato à liderança do PSD acredita que ficará à frente do partido quatro anos, caso vença as diretas, e que chegará ao Governo.

"Venho para quatro anos de oposição e oito anos de Governo"
Notícias ao Minuto

23:59 - 27/04/22 por Carmen Guilherme

Política PSD

Luís Montenegro, candidato à liderança do Partido Social Democrata (PSD), disse, esta quarta-feira, em entrevista à RTP1, que quer ser presidente do partido porque "falta" uma "voz firme" e "vigilante do Governo" na oposição. O social-democrata deixou ainda claro que acredita que resistirá na presidência do partido até às próximas legislativas, em 2026. 

"Quero ser líder do PSD porque creio que em Portugal está a haver falta de uma voz firme, vigilante do Governo na oposição", começou por dizer Montenegro, que esteve no programa ‘Grande Entrevista’.

"E, por outro lado, porque entendo que o país merece ter uma alternativa política de governação àquilo que tem sido a marca dos últimos 27 anos", acrescentou, referindo-se ao facto de o país ter sido maioritariamente governando pelo Partido Socialista (PS).

Depois de considerar que Portugal é "um país que precisa de mudança política" e confrontado com o facto de poucos líderes resistirem quatro anos na oposição, Montenegro disse estar "absolutamente consciente disso", mas confessou ter "a certeza absoluta" que consegue. 

O candidato à liderança do PSD diz entender que é preciso um trabalho de renovação e modernização do partido, para depois "construir" uma alternativa política. "Mal de mim se eu viesse para o PSD para governar dois anos", afirmou.

"Venho para quatro anos de oposição e para oito anos de Governo, é isso que eu quero fazer na minha vida, olhando para mim e olhando sobretudo para aquilo que é o projeto político do PSD", confessou, referindo-se assim a uma futura vitória nas legislativas de 2026. 

Recorde-se que Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva são, até ao momento, os dois candidatos para a corrida à liderança do PSD.

Leia Também: Montenegro. Chega é "uma linha vermelha" que não está no ADN do PSD

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