Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 15º MÁX 23º

Chega quer comprar (ou arrendar) sede do CDS em Lisboa

Oferta do partido para o edifício, no largo das Caldas, foi feita ao Patriarcado de Lisboa.

Chega quer comprar (ou arrendar) sede do CDS em Lisboa
Notícias ao Minuto

16:01 - 24/04/22 por Notícias ao Minuto

Política CHEGA

O Chega terá oferecido até sete milhões de euros pela compra da sede histórica do CDS-PP no Largo das Caldas, em Lisboa. O partido está igualmente disposto a avançar para o arrendamento do espaço.

Segundo avança a CNN Portugal, o partido liderado por André Ventura terá proposto ao Patriarcado de Lisboa, o senhorio, o valor de até 5 mil euros mensais, em caso de arrendamento.

Depois das eleições legislativas do passado dia 30 de janeiro, o CDS-PP perdeu toda a sua presença parlamentar, algo inédito na história do partido democrata-cristão desde o 25 de Abril.

A falta de representação no Parlamento coincide com uma fase de dificuldades financeiras no partido agora liderado por Nuno Melo.

A CNN Portugal aponta ainda que a carta de oferta dos advogados e contabilistas do Chega será enviada na segunda-feira, para que o senhorio aponte os valores de referência e modalidades de pagamento.

De recordar que, em fevereiro deste ano, o então secretário-geral do CDS, Francisco Tavares, disse ao Público que o partido (na altura ainda liderado por Francisco Rodrigues dos Santos) não tencionava sair do Largo das Caldas, acrescentando que a renda do espaço pelo Patriarcado não chegava a mil euros por mês.

Também em fevereiro, e quando se começou a falar sobre uma potencial mudança do CDS-PP do histórico edifício na baixa lisboeta, o Expresso avançou que o partido conservador tem uma dívida de 700 mil euros. Mas a ausência inédita do Parlamento, menos de uma década depois de fazer parte do último Governo de Direita, fez cair a subvenção mensal partidária de 70 mil euros para apenas 20 mil euros, tornando a situação financeira do partido instável e a precisar de soluções.

[Notícia atualizada às 16h11]

Leia Também: Nuno Melo defende "paz social" em "tempos que não são fáceis"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório