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Helena Carreiras vai ser a 1.ª mulher ministra da Defesa Nacional

Helena Carreiras vai ser a primeira mulher a exercer o cargo de ministra da Defesa Nacional, segundo a lista do XXIII Governo Constitucional proposta por António Costa e aceite pelo Presidente da República.

Helena Carreiras vai ser a 1.ª mulher ministra da Defesa Nacional
Notícias ao Minuto

19:46 - 23/03/22 por Lusa

Política Governo

A lista dos ministros do próximo Governo Constitucional foi hoje divulgada através de uma nota no portal da Presidência da República na internet.

Helena Carreiras, natural de Portalegre e licenciada em sociologia pelo ISCTE, desde julho de 2019, diretora do Instituto de Defesa Nacional (IDN), vai suceder nesta pasta a João Gomes Cravinho e será a terceira na hierarquia do executivo.

Em 2004 doutorou-se em ciências sociais e políticas no Instituto Universitário Europeu em Florença com uma tese sobre políticas de integração de género nas Forças Armadas dos países da NATO.?

Foi professora associada no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) nas áreas da sociologia, políticas públicas, segurança e defesa e metodologia da pesquisa social, tendo também sido investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL).

Entre 2010 e 2012 foi subdiretora do IDN e entre 2016 e 2019 dirigiu a Escola de Sociologia e Políticas Públicas do ISCTE. Foi ainda subdiretora do CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (2015) e do IPPS - Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (2018/2019).

Académica especializada em sociologia militar e da Defesa

A nova ministra da Defesa, Helena Carreiras, é especialista em sociologia militar e professora universitária, com obra publicada sobre as mulheres nas Forças Armadas, e foi a primeira mulher a dirigir o Instituto da Defesa Nacional (IDN).

Maria Helena Chaves Carreiras nasceu em Portalegre em 1965, é licenciada em Sociologia pelo ISCTE e doutorada em Ciências Sociais e Políticas no Instituto Universitário Europeu, em Florença, com uma tese sobre políticas de integração de género nas Forças Armadas dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Assumiu em 05 de julho de 2019 a direção do IDN, sendo a primeira mulher a chefiar aquele instituto, e vai cessar funções no Instituto da Defesa Nacional pouco depois de cumprir metade dos cinco anos de mandato.

A professora associada no ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa nas áreas da Sociologia, Políticas Públicas, Segurança e Defesa, e Metodologia da Pesquisa Social tinha anteriormente exercido funções, entre 2010 e 2012, como subdiretora do IDN, que tem, entre outras, a atribuição de promover a investigação, o estudo e a divulgação das questões ligadas à segurança e defesa e as relações entre civis e militares, realizando cursos, seminários e ações de formação nestas áreas.

Especialista em sociologia militar, Helena Carreiras assegurou a coordenação científica de um estudo apresentado pelo Ministério da Defesa sobre a satisfação organizacional dos voluntários e dos contratados das Forças Armadas, que recolheu testemunhos de 5.136 elementos do Exército, 1.366 da Forças Aérea e 819 da Marinha.

Helena Carreiras foi presidente da "European Research Group on Military and Society" entre 2017 e 2019, e integrou o Conselho do Ensino Superior Militar entre 2011 e 2012. Foi também membro do Conselho Geral do Instituto Universitário Militar entre 2017 e 2020, e fez parte do Conselho Geral do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, entre 2017 e 2019.

Entra a obra publicada destacam-se "Gender and the Military. Women in the Armed Forces of Western Democracies", em 2006, sobre as mulheres nas forças armadas nos países ocidentais, e "Mulheres em Armas. A Participação Militar Feminina na Europa do Sul", em 2002.

Em 22 de março, em entrevista ao Diário de Notícias, Helena Carreiras considerou que "é vital o processo de modernização" das Forças Armadas portuguesas, considerando-a "fundamental" para a credibilidade "nas organizações internacionais" a que Portugal pertence, como, por exemplo, a NATO.

Helena Carreiras considerou também que uma das consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia "foi o reforço da NATO (...), contrariando os diagnósticos mais negativos que lhe haviam adjudicado, mesmo a 'morte cerebral'".

"A sua manutenção dependerá do desenrolar da guerra, do cumprimento por parte dos Estados-membros dos compromissos assumidos, incluindo a meta dos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa", sustentou, na entrevista àquele órgão de comunicação social.

Primeira mulher na pasta da Defesa Nacional, Helena Carreiras sucede a João Gomes Cravinho, que era o titular desde outubro de 2018.

Leia Também: Conheça a composição do novo Governo. Tomada de posse deverá ser dia 30

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