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Oligarcas? Foi preciso "guerra bárbara" para denunciar "dinheiro sujo"

Socialista fala em consciência "hipócrita" sobre o modo como oligarcas como Abramovich enriqueceram.

Oligarcas? Foi preciso "guerra bárbara" para denunciar "dinheiro sujo"
Notícias ao Minuto

08:42 - 16/03/22 por Carmen Guilherme

Política Rússia/Ucrânia

Tiago Barbosa Ribeiro recorreu às redes sociais, esta quarta-feira, para refletir sobre a situação vivida na Europa face à invasão russa à Ucrânia, nomeadamente sobre as sanções aplicadas contra oligarcas russos com fortes ligações a Vladimir Putin. 

O socialista critica o facto de ter sido necessária um “guerra bárbara” e uma “lista de sanções internacionais” para que haja “consciência pública” sobre o modo como oligarcas russos enriqueceram, levando a que se perceba que “dinheiro sujo” pagou investimentos no Ocidente. 

“Foi preciso uma guerra bárbara e uma lista de sanções internacionais para que, tantos anos depois, haja consciência pública, mediática e hipócrita sobre o modo como oligarcas como Abramovich enriqueceram, denunciando a origem do dinheiro sujo que pagou investimentos no Ocidente”, escreveu no Twitter.

Sublinhe-se que o deputado se refere diretamente a Roman Abramovich, magnata russo, com cidadania portuguesa, israelita e lituana, que ontem foi adicionado à lista de sanções da União Europeia.

É de realçar que a BBC avançou novas provas de que o multimilionário, dono do Chelsea, enriqueceu de forma irregular e fraudulenta. A estação britânica cita um documento que se encontrava nos arquivos de agências russas, e que foi entregue por uma fonte anónima, para revelar que, alegadamente, o russo construiu parte da sua fortuna através de roubos e corrupção, tendo ganhado milhares de milhões em leilões que estavam viciados em seu favor.

À BBC, os advogados de Abramovich indicaram que as acusações “não têm fundamento”.

Recorde-se que, em Portugal, a concessão da naturalização portuguesa do multimilionário está a ser alvo de investigação. 

Leia Também: As novas provas de negócios (corruptos) de Abramovich com o Kremlin

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