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CDS considera abstenção "marginalmente" melhor mas não "pode entusiasmar"

O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo considerou hoje que as projeções para a abstenção "parecem ser marginalmente melhores" nestas eleições legislativas face às últimas, em 2019, mas ressalvou que não podem "entusiasmar ninguém".

CDS considera abstenção "marginalmente" melhor mas não "pode entusiasmar"
Notícias ao Minuto

19:44 - 30/01/22 por Lusa

Política Legislativas

"Os números da abstenção parecem ser marginalmente melhores do que aqueles que foram há dois anos, em 2019", afirmou o dirigente.

Pedro Melo falava aos jornalistas na sede do CDS-PP, em Lisboa, onde a direção centrista está a acompanhar a evolução da noite eleitoral.

"É um resultado melhor, marginalmente melhor, mas não pode entusiasmar ninguém porque uma abstenção na casa dos 40% é ainda uma abstenção muito forte", ressalvou o vice-presidente, referindo que este número é "bastante preocupante".

Na sua intervenção, Pedro Melo assinalou também que a proposta do presidente do partido que consistia em dois dias de votação, sábado e domingo, "podia ter contribuído para que os números da abstenção fossem melhores, ou seja, que permitissem maior participação".

"Uma proposta que foi feita não apenas para o contexto pandémico mas também para o futuro, no fundo, terminando o dia de reflexão", explicou.

O dirigente centrista apontou que "é evidente que o ambiente de pandemia pode ter contribuído para que os números se mantenham elevados na abstenção", mas defendeu que uma "abstenção muito forte" é já uma "situação crónica, bastante negativa" e "um problema grave da democracia".

Quanto às razões que podem ter contribuído para uma menor abstenção, o vice-presidente do CDS-PP apontou que "há vários fatores em jogo, é difícil dizer qual dos fatores terá contribuído mais".

Questionado se uma maior afluência às urnas pode ser bom para o CDS, Pedro Melo respondeu que "é um bom sinal em geral para o país porque houve uma maior participação, agora isso depende das contas em cada círculo e ainda é muito cedo para fazer esse tipo de apreciação".

As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje situam-se entre os 40% e os 54%.

A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 49% a 54%, a SIC com 45% a 49% e a CNN entre os 40% e os 44%.

Nas eleições legislativas de 2019, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 51,43%.

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