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Rui Tavares acusa outros partidos de "irresponsabilidade" na campanha

Quanto ao futuro que espera para Portugal já a partir de 30 de janeiro, Rui Tavares coloca as esperanças num "acordo multilateral", entre vários partidos de esquerda.

Rui Tavares acusa outros partidos de "irresponsabilidade" na campanha

Neste que é o último dia de campanha eleitoral para as eleições legislativas de 30 de janeiro, Rui Tavares lançou uma dura crítica à forma como os restantes partidos procederam durante as últimas duas semanas, nomeadamente no que toca ao contacto com as populações.

"Em plena pandemia, os partidos que nos disseram para sermos responsáveis durante a pandemia, foram completamente irresponsáveis nos últimos dias, porque estavam num frenesim de conseguir mais votos", acusou o dirigente do Livre, em declarações à RTP3.

Tentando distanciar-se da postura assumida por muitos partidos, que apostaram 'em força' nas arruadas para angariar um maior apoio entre os eleitores, Rui Tavares fala de como o partido que lidera apostou por fazer, no último dia de campanha, uma "sessão de esclarecimento" no Facebook, Twitter e Instagram do Livre. Uma iniciativa que, nas suas palavras, pretende dar aos portugueses a possibilidade de "esclarecerem" algumas dúvidas acerca do programa do partido.

"Queixamo-nos tantas vezes da maneira como é feita a política em Portugal, não podemos, no dia das eleições, premiar quem faz política mal, beneficiar os infratores e acabar por não beneficiar com os nossos votos quem está a tentar mudar a política", aponta ainda o dirigente do Livre, que diz ter assumido a missão de ajudar "a elevar a democracia".

Posto isto, faz um apelo aos eleitores: "é muito importante, quando cada um de nós for votar e pensar em como quer acordar na segunda-feira", perceber se pretende testemunhar "boas ou más notícias para o país". Neste âmbito, o historiador compromete-se a trabalhar no sentido de garantir uma "política que cuide delas e fale do futuro do país".

Quanto ao futuro que espera para Portugal já a partir de 30 de janeiro, Rui Tavares coloca as esperanças num "acordo multilateral", entre vários partidos de esquerda, capaz de formar uma "maioria" que garanta que um novo Orçamento do Estado é concebido o mais rapidamente possível.

"Como sabemos que não temos o luxo do tempo para fazer uma negociação à alemã, porque o país precisa de ter um orçamento, nós aceitamos a exigência de negociar, de viabilizar um orçamento agora, para Portugal deixar de estar a duodécimos", afirma o líder do partido. 

Ainda assim, volta a reforçar a necessidade de publicação, "até ao dia 25 de abril", das "'linhas gerais' de uma agenda para um novo modelo de desenvolvimento", que abranja temas como "a subida dos rendimentos", a "proteção social" e o "combate às alterações climáticas". Uma discussão que, na sua perspetiva, deve envolver a "sociedade civil".

"As sociedades que conseguiram dar 'um pulo' no seu modelo de desenvolvimento, desde a Finlândia, à Irlanda e à Coreia do Sul, só o fizeram porque são sociedades que conseguiram debater em conjunto para onde queriam ir. É isso que a política feita de outra maneira permite", sustenta ainda Rui Tavares.

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