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Chicão reage a sondagem que só lhe dá 1%: "É a sério ou a brincar?"

Segundo os dados da sondagem divulgada esta quinta-feira pela SIC, o CDS só terá 1% dos votos. Poderá até não eleger deputados.

Chicão reage a sondagem que só lhe dá 1%: "É a sério ou a brincar?"
Notícias ao Minuto

12:10 - 28/01/22 por Notícias ao Minuto

Política Eleições antecipadas

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS, reagiu, esta sexta-feira, a uma sondagem divulgada ontem pela SIC que coloca o partido com apenas um deputado eleito na AR - ou com a possibilidade de até nem eleger. À margem da campanha que está a realizar em Alvalade, no último dia de arrudas antes das eleições de dia 30 de janeiro, o líder do partido ironizou: "Essa sondagem é a sério ou a brincar?".

Segundo os dados deste estudo, o CDS só terá 1% dos votos. "Foi uma piada de véspera de eleições, só pode ser. Olhe, eu quero citar um ex-presidente do nosso partido, Paulo Portas, que liderou um centro de sondagens, que diria o seguinte: 'As consecutivamente desvalorizaram o CDS e a nossa gente aprendeu a defender-se dessas sondagens, já não liga'", disse ainda no Mercado de Alvalade. 

"Estou certo de que, no domingo, o eleitorado conservador, democrata e cristão vai votar em massa no partido de sempre, pelas mesmas razões de sempre, da Direita certa para Portugal", acrescentou 'Chicão', enumerando de seguida vários pontos que o partido defende. 

O presidente do CDS disse ainda que "já não interessa quem ganha", mas sim "quais são as políticas, as propostas e o rumo que queremos na governação". Francisco Rodrigues dos Santos desvalorizou as sondagens, indicando que o partido que preside vai surpreender no domingo. 

"Eu acho que é para os apanhados, aquelas partidas de Carnaval antecipadas, porque de facto são sondagens fabricadas, de encomenda para favorecem os partidos do bloco central de interesses e para, uma vez mais, como fizeram sempre ao longo da história, vaticinarem o fim do CDS", criticou.

Francisco Rodrigues dos Santos sustentou que os centristas aprenderam "a defender-se destes estudos de opinião e a proteger-se destas fabricações de conveniência".

Na reta final da campanha eleitoral, várias sondagens apontam para um resultado mínimo histórico para o CDS-PP e colocam até em causa a eleição de deputados.

O líder, que é também cabeça de lista por Lisboa, salientou que o CDS "sempre se afirmou como o partido que defendeu valores inegociáveis e fez a sua defesa de forma intransigente".

Apontando que o país precisa de um "CDS forte", Francisco Rodrigues dos Santos sustentou que "é o único [partido] capaz de influenciar verdadeiramente um governo de direita", porque "ajudará a formar maiorias parlamentares para que o país governe com ideias de direita".

Por isso, deixou um apelo: "Todos os eleitores de direita que querem um governo de direita devem concentrar os votos no CDS", que apelidou de "o porto seguro de sempre".

E pediu aos eleitores que "não desperdicem votos noutros partidos", alertando que "poderá até vir a acontecer ter uma maioria de direita no parlamento e continuar António Costa a governar".

"Um voto no CDS não é um voto contra o PSD, é um voto que permite ao PSD governar, mas governar à direita e não se entender com António Costa e impedir um bloco central de interesses", frisou o líder centrista.

Mostrando-se confiante num "bom resultado" nas eleições legislativas de domingo, e que o CDS vai nas urnas "desmentir as sondagens", Francisco Rodrigues dos Santos, "otimista por natureza", apontou que será "um arquiteto do sucesso e não um especulador da desgraça".

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