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IL e PSD sem Rui Rio cruzam-se no Porto e falam em "coligação de afetos"

As comitivas da Iniciativa Liberal (IL) e do PSD cruzaram-se hoje, no Porto, mas não os seus presidentes, por falta de comparência de Rui Rio, e entre abraços e desejos de boa sorte ouviu-se falar em "coligação de afetos".

IL e PSD sem Rui Rio cruzam-se no Porto e falam em "coligação de afetos"
Notícias ao Minuto

18:19 - 27/01/22 por Lusa

Política Legislativas

À medida que estas comitivas, que estavam em lados opostos da Rua Santa Catarina, a mais comercial do Porto, se iam aproximando, a expectativa ia aumentado, pelo menos do lado de João Cotrim Figueiredo, que disse estar disponível para se reunir com Rui Rio a seguir ao dia 30 de janeiro.

"Nós sempre dissemos que estávamos disponíveis, temos a mesma vontade de alterar este ciclo político", assumiu o liberal.

A meio do percurso, e quando já se vislumbrava de mais perto a "onda laranja" apareceu o vice-presidente social-democrata Salvador Malheiro para dar um abraço a Cotrim Figueiredo e desejar-lhe sorte.

"Boa sorte, vai chegar o momento", disse Salvador Malheiro e, na resposta, o liberal desejou boa campanha e atirou "até ao 'lavar dos cestos'".

Questionado sobre a abertura do PSD em negociar com a IL, o social-democrata sorriu apenas.

Com o aproximar dos apoiantes da IL, o PSD abriu caminho, mas Rui Rio não estava lá. Apesar da ausência do líder do PSD, Cotrim Figueiredo falou num "encontro politicamente importante entre dois partidos que se querem opor ao PS".

"São dois opositores que podem construir uma alternativa ao PS", considerou o líder da IL, apesar de terem ideias muito diferentes.

Entre as comitivas houve quem dissesse que a "coligação já está feita" e Cotrim de Figueiredo brincou: pelo menos a "coligação dos afetos" já.

Os afetos entre as duas comitivas são "bom sinal", frisou o liberal, reafirmando que as pessoas que dão corpo a estes movimentos têm de se entender.

O encontro entre estes dois partidos não foi programado, atestou Cotrim Figueiredo, ressalvando que não andam a coordenar agendas.

A IL podia ter evitado, mas optou por não o fazer, confessou.

Surpreendido com o "calor da receção" por parte dos sociais-democratas, o presidente da IL deixou claro que, após as eleições e caso a aritmética assim o determine, vai levar para a mesa das negociações com o PSD "coisas importantes" como a redução do IRS, a reforma do Sistema Nacional de Saúde (SNS) ou a privatização da TAP.

"A IL tem pressa em resolver os assuntos, não quer fazer cócegas aos problemas como o PSD", referiu.

Leia Também: "IL está a fazer o seu papel", mas só há 2 opções para primeiro-ministro

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