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IL acredita que obter 4,5% dos votos é "francamente alcançável"

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) assumiu que o objetivo de obter 4,5% dos votos nas eleições legislativas é "ambicioso", mas "francamente alcançável" depois de as pessoas perceberem que as suas propostas não são "bizarrias, nem coisas inventadas".

IL acredita que obter 4,5% dos votos é "francamente alcançável"
Notícias ao Minuto

12:32 - 27/01/22 por Lusa

Política Legislativas

"Temos conseguido passar as nossas ideias e, à medida que vão sendo discutidas, todos percebem que não são bizarrias, nem coisas inventadas porque funcionam noutros países e, portanto, aquele mantra que eu uso constantemente `o liberalismo funciona e faz falta´ é exatamente aquilo que quero transmitir nesta campanha", disse João Cotrim Figueiredo à Lusa durante uma curta viagem no autocarro de campanha batizado de "votocarro".

E votocarro porquê? Porque a Iniciativa Liberal quer os votos dos portugueses para "pôr Portugal a crescer", depois de PS, com BE e PCP, terem demonstrado não saber como o fazer, considerou.

A poucos dias do decisivo dia 30 de janeiro, Cotrim Figueiredo faz um balanço "bastante positivo" da campanha, apesar de considerar que talvez não seja a pessoa ideal para o fazer por ser presidente do partido e cabeça de lista por Lisboa e, por isso, não ter "suficiente objetividade".

Mas, baseando-se na opinião de quem o rodeia, nomeadamente da sua comitiva, o liberal referiu que o `feedback´ que recebe é de que o partido está a crescer.

"Estava à espera deste crescimento. Quando fixamos o objetivo claro dos 4,5% dos votos a nível nacional e dos cinco mandatos muita gente achou que era ambicioso, mas eu acredito que é francamente alcançável", afirmou.

Cotrim Figueiredo acredita que a sua mensagem está a passar e que as pessoas já entenderam que existem alternativas às medidas que têm sido tomadas e às políticas que têm sido seguidas.

Se ficar acima do objetivo traçado significa que a campanha foi "muito bem-sucedida", já se ficar abaixo haverá tempo para se tirarem consequências, assumiu.

Com a reforma estrutural do Sistema Nacional de Saúde (SNS), a privatização da TAP e a taxa única do IRS de 15% na agenda, o liberal optou por fazer uma campanha mais discreta e mais focada em reuniões de trabalho com associações empresariais, administrações de hospitais e direções de escolas do que em arruadas ou feiras.

"Nós tentamos adaptar a nossa maneira de fazer campanha à nossa vontade de passar as ideias", explicou.

O presidente da IL apontou que o foco da campanha esteve nas mensagens, sobretudo no facto de existir uma "alternativa viável àquilo que as pessoas consideram como uma espécie de desesperança e falta de horizontes".

E são precisamente essas mensagens que, enquanto se desloca no "votocarro" liberal, Cotrim Figueiredo vai preparando, enquanto ouve música, consulta as redes sociais e debate com quem o acompanha, confidenciou.

Leia Também: Cotrim Figueiredo quer levar o liberalismo para um governo PSD

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