Cotrim de Figueiredo diz que só com IL existe distinção entre PS e PSD
O presidente da Iniciativa Liberal (IL) acusou o PS de fazer uma "campanha ioiô" e advertiu o PSD que o D que o distingue do PS só existe se tiver ao seu lado no governo a IL.
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Política Eleições antecipadas
"Sem pinga de dúvida que um governo PSD sem a IL seria igual ao do PS porque há, de facto, um PS e um PS...D [arrastou propositadamente a letra], o D só existe verdadeiramente se houver uma IL por perto para lhe dar coragem e energia", afirmou João Cotrim de Figueiredo.
O liberal, que falava num jantar na quarta-feira à noite em Braga, depois de ter passado o dia no distrito, garantiu saber "exatamente" o que quer, ao contrário de outros no espetro político que andam sempre a vacilar.
E, a esse propósito, Cotrim de Figueiredo acusou o PS e António Costa de fazer uma "campanha ioiô" porque anda sempre a mudar de opinião, ora defende uma maioria absoluta, ora não defende, ora não fala com os parceiros da 'geringonça' (BE e PCP), ora já marca "reuniões de namoro" para 31 de janeiro.
"Decidam-se", pediu o liberal para, de seguida, dizer que o PS tem de dizer claramente o que vai fazer com o voto dos portugueses se não for o partido mais votado e se tiver de viabilizar um governo alternativo.
"Mas, escolher o PS não me parece uma enorme escolha, já experimentámos e já chega", considerou.
E recordou: "o PS e António Costa são responsáveis pela estagnação do país e já demonstraram que não fazem a menor ideia de como pôr o país a crescer".
Contudo, Cotrim de Figueiredo alertou que em 30 de janeiro a escolha não é só entre PS e PSD, ao contrário do que muitos querem fazer crer.
Escolher apenas entre PS e PSD é uma "escolha pobre", entendeu, reforçando que o "voto mais útil" é na IL porque só a IL pode acabar com um governo socialista.
Cotrim de Figueiredo ressalvou que a IL é "clara" nesse aspeto e recusará acordos com partidos de esquerda e de extrema-direita populistas.
Num discurso de mais de 20 minutos, e o mais emotivo até agora, o liberal, que traçou como meta obter os 4,5% dos votos a nível nacional, disse que na noite das eleições vai responder por esse número.
"Vou responder e estou à vontade para responder por esse número", garantiu.
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