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Sampaio da Nóvoa e Inês Medeiros criticam quem abriu crise política

O antigo candidato presidencial Sampaio da Nóvoa e a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, criticaram quarta-feira à noite quem abriu uma crise política, considerando que esses partidos pensaram em si e não no país.

Sampaio da Nóvoa e Inês Medeiros criticam quem abriu crise política
Notícias ao Minuto

07:11 - 27/01/22 por Lusa

Política Eleições antecipadas

Estas posições foram defendidas por Sampaio da Nóvoa e por Inês de Medeiros no comício que o PS realizou no pavilhão da Sociedade Filarmónica Artística Piedense, em Almada, e que foi encerrado pelo secretário-geral, António Costa.

O ex-candidato presidencial começou por alertar para a atual conjuntura de instabilidade no mundo, com "irresponsabilidade climática", ameaças de guerras e pandemia de covid-19, que está "a cavar desigualdades".

"Portugal aguentou bem graças ao Governo, que soube agir na incerteza, graças sobretudo à sociedade portuguesa que revelou uma grande maturidade e responsabilidade", disse.

No entanto, a seguir, segundo Sampaio da Nóvoa, "de repente, do nada, esta crise [política]".

"Porquê, para quê? Não me canso de perguntar e não encontro respostas. Quando certos partidos pensam mais em si do que no país perdem-se os partidos e perde-se o país", declarou, recebendo uma salva de palmas.

Na parte final da sua intervenção, o antigo reitor da Universidade de Lisboa defendeu "uma convergência progressista", com um Governo liderado por António Costa.

"Uma convergência das dinâmicas progressistas que vá para além dos partidos. Uma convergência que já não cabe na tradicional diferença entre esquerda e direita", referiu.

Na primeira intervenção da noite, a presidente da Câmara de Almada afirmou que se está perante umas eleições que "os portugueses não queriam e que o primeiro-ministro também não queria".

Depois de uma referência indireta aos partidos que provocaram a crise política, por razões unicamente partidárias, Inês de Medeiros apresentou António Costa como "um homem do diálogo" e um construtor de pontes políticas.

"Foi um dos herdeiros de um acordo histórico com o PCP para a presidência de Lisboa com Jorge Sampaio. Em 2015, recusou os conceitos de partidos fora do arco da governação. E em 2019, a seguir às legislativas, disse que iria respeitar os parceiros que permitiram a estabilidade da anterior legislatura", apontou.

"Sempre se destacou pela luta constante pelo diálogo e não pelos monólogos da propaganda", acrescentou a presidente da Câmara de Almada, num discurso em que destacou a aprovação pelo Governo do estatuto dos profissionais da cultura e a revisão do modelo de apoio às artes.

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