Rosas diz que é indigno permitir que Chega contribua para maioria na AR
O fundador bloquista, Fernando Rosas, avisou hoje que o "Chega é o porta-voz da regressão civilizacional e da barbárie", considerando "uma indignidade" permitir que o partido de André Ventura possa vir a contribuir para qualquer modalidade de maioria parlamentar.
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Política Legislativas
O historiador Fernando Rosas subiu ao púlpito do comício do Bloco de Esquerda na Incrível Almadense, com uma disposição circular e onde os participantes se sentaram à volta do púlpito, para explicar as raízes históricas e aquilo que representa o Chega e o porquê de ser importante o BE ficar em terceiro lugar nas eleições de domingo.
"É isso que determinará se se consegue barrar eficazmente o caminho do partido da extrema-direita xenófoba, racista e antidemocrática que é o Chega e a resposta está no terceiro lugar para o BE", enfatizou.
Rosas deixou uma pergunta à qual deu resposta ao longo da sua intervenção: "Afinal o que é política e ideologicamente esse Chega que se esconde sobre a verborreia oca, inconsequente e histriónica do seu bufão em chefe?".
Para o fundador do BE, "a essência menos visível do seu ideário é para levar muito a sério" já que "repousa nas velhas conceções dos setores mais reacionários e conservadores da direita nos últimos tempos desenterrados da sua falência histórica".
"O Chega é o porta-voz da regressão civilizacional e da barbárie", avisou.
O programa e a propaganda do Chega, continuou Rosas, "cavalgando o desencanto, o descontentamento e o medo dos proscritos pela violência neoliberal tem de acobertar-se na mentira, na manipulação e na exploração sem escrúpulos da demagogia".
"O Chega grita contra a corrupção, mas o seu chefe pertenceu a um escritório de advogados especializados na fuga ao fisco", exemplificou.
Para o fundador do BE, "é uma indignidade permitir que esses valores possam de alguma forma contribuir para qualquer modalidade de maioria parlamentar como pretendem o PSD e uma direita em processo de normalização e aproximação da extrema-direita cada vez mais clara a cada dia que passa no processo eleitoral".
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