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Na linha de Cascais, Tavares pediu investimento e cruzou-se com apoiantes

O dirigente e fundador do Livre Rui Tavares fez hoje uma viagem de comboio entre Lisboa e Cascais, alertando para a necessidade de investimento e renovação desta linha ferroviária, encontrando pelo meio alguns apoiantes.

Na linha de Cascais, Tavares pediu investimento e cruzou-se com apoiantes
Notícias ao Minuto

19:44 - 26/01/22 por Lusa

Política Legislativas

O ponto de partida foi a estação de Cais do Sodré, em Lisboa, local de onde uma pequena comitiva do Livre, de bandeiras ao alto, entrou no comboio rumo a Cascais.

Com o mar como pano de fundo, e acompanhado pela número dois do Livre por Lisboa, Isabel Mendes Lopes, Rui Tavares aproveitou a ocasião para apelar ao investimento na ferrovia, nomeadamente na linha de Cascais.

"A linha de Cascais é uma linha única que precisa de ser renovada há muito tempo e tem faltado esse investimento, mas além disso é uma linha que devia ser interligada ao resto dos transportes da via de Cintura ferroviária em Lisboa", defendeu.

O cabeça de lista do Livre pela capital apontou como preferível essa ligação ao "enterramento da linha de Cascais".

"É um investimento que, no nosso entender, embora de vulto, mais bem aplicado do que por exemplo a ideia de enterramento da linha de Cascais, em que se vai gastar mais dinheiro para não interligar com os comboios que depois poderão ir até ao Oriente, servir muito mais gente, e tirar carros que vêm todos os dias para a cidade de Lisboa, por não haver estas interligações", sustentou.

Já com as carruagens um pouco mais compostas, Rui Tavares e a comitiva do Livre distribuíram panfletos, e pelo meio foram encontrando alguns apoiantes.

Miriam Santos, uma jovem um pouco tímida, recebeu um panfleto de Rui Tavares a quem disse que já tinha ido votar antecipadamente no dia 23.

Já depois de o dirigente se despedir, Miriam disse baixinho "por acaso até votei nele" e em declarações aos jornalistas que ouviram o comentário confessou não o ter dito por ter alguma vergonha, mas que se identificava com o Livre por considerar que este partido "é uma mais valia para o país".

Já na estação de Cascais, Tavares foi interpelado por João Santo, que elogiou a prestação do dirigente nos debates na televisão e disse que ia votar no Livre, pedindo ao historiador uma 'selfie'.

"Espero que a mensagem passe", aditou, despedindo-se para apanhar o comboio.

Antes de partir, na estação de Cais do Sodré, Rui Tavares já tinha sido abordado por Alfredo, que não quis revelar o seu último nome, confessando que ia votar no PS, por ser um partido "que fala com todos" mas que gostava que o Livre conseguisse eleger.

No seu programa eleitoral, no âmbito da ferrovia, o Livre defende a redução "em 50% dos tempos da viagem ferroviária no eixo Setúbal-Lisboa-Porto-Braga-Vigo até 2030 e a renovação da ligação Lisboa-Madrid", garantir que "o preço de uma viagem de avião não possa ser inferior ao da mesma viagem de comboio" ou ainda "a articulação dos serviços regionais e urbanos com outros transportes públicos e com os modos ativos de deslocação, prevendo-se o estacionamento seguro de bicicletas".

Leia Também: Tavares acredita em grupo parlamentar e diz que voto no Livre é "útil"

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